O Arraial da Cerveja levou os estudantes ao rubro
Arraial da Cerveja
Animação total na ANIL

Litros de cerveja e folia inebriaram o Pavilhão da Anil, em segunda-feira festiva. O Arraial da Cerveja foi o dia alto da Recepção ao Caloiro 2005.


Por José Miguel Reis


Mais um ano, nova enchente no Pavilhão da Anil. O ritual repete-se todos os anos, sempre à segunda-feira. Para uns, é somente o início em grande de uma semana de farra sem regras; para outros, o único dia em que vale a pena sair, ou não fosse o termo “grátis” um bom presságio para passar um serão entre amigos. Tudo isto mediante o pagamento de dez euros para sócios da AAUBI (Associação Académica da Universidade da Beira Interior) e quinze euros para não sócios, preço “simbólico” para uma noite sem limites.
Popularizada entre os estudantes como a verdadeira noite “ubiana”, o Arraial da Cerveja deste ano não fugiu à regra. Na passada segunda-feira, 17 de Outubro, o Pavilhão da Anil encheu de novos e velhos, caloiros e veteranos, com um único propósito: aproveitar ao máximo a noite, que se adivinhava longa.
A patrocinadora do evento este ano, disponibilizou dezenas de barris de cerveja, para aconchegar os estômagos mais exaltados. Não havia mãos a medir para tanto pedido.
A música, como é da praxe, não faltou. Pelo palco passou Leonel Figueiredo, que aqueceu ainda mais os ânimos, lembrando os célebres bailaricos provincianos. Mas foram, sem dúvida, as “Rabos de Saias” o grupo que mais atenção despertou, pela sua música bem disposta. As saias curtas e o ar gingado das meninas brasileiras não deixaram ninguém indiferente, levando o recinto ao rubro com as suas coreografias. A fechar a noite, o rock electrizante de “Ferro e Fogo”, numa actuação plena de adereços e originalidade.
Pelas 4 e meia da manhã acabou a cerveja, mas a euforia continuou noite fora, sob a batuta da Dj Residente da Recepção ao Caloiro 2005. Esquecidos os benefícios e malefícios da ingestão exagerada de cerveja, por uma noite, muitos foram aqueles que se viram obrigados a pedir ajuda para regressarem a casa.
No final, balanço positivo de toda uma festa organizada com afinco, ensombrada somente pela total ausência de autocarros, o que provocou algum frenesim entre os estudantes e elementos da AAUBI.
“Para o ano há mais”, prometem todos, mas “que seja com o “tio” Quim Barreiros, pois, sem ele, não é o mesmo”, confidenciou Mariana, aluna de Ciências da Comunicação, à saída do recinto.