A terça-feira de recepção ao caloiro ficou marcada pela fraca adesão de público que se deslocou à ANIL. Num ano em que a Latada regressou à tradicional quarta-feira, e em que os caloiros tiveram menos tempo para a preparar, a véspera da mesma ficou, assim, pautada mais pelos preparativos de última hora, do que pelo divertimento típico da época.
A banda Fitacola, proveniente de Coimbra, foi a primeira a subir ao palco. Para além de alguns originais, os covers de bandas como Tara Perdida conseguiram “arrancar” fortes aplausos do pouco público presente.
Logo a seguir, um dos momentos mais aguardados. O colectivo de Cantanhede, Squeeze Theeze Pleeze “entrou em cena” para dar a conhecer ao público alguns dos temas mais recentes do seu último álbum “FLATLINE”, mas também algumas músicas mais antigas do seu primeiro álbum de originais “Open”.
Considerados pela crítica, e também pelo público em geral como uma das bandas revelação no panorama musical português, a promoção do seu mais recente álbum já conta com o apoio de algumas das principais rádios nacionais. É o caso da Antena 3, Mega FM, e Best Rock FM.
O primeiro single a ser retirado do novo álbum chama-se “Hi Hello!! (My name is Joe)”, e era já conhecido de alguns presentes no espectáculo. “Ode to a child” é, talvez, o tema mais mediático da banda, até agora, e também o que conseguiu colocar o nome da mesma no vocabulário Pop/Rock nacional. No final do espectáculo Johnny Boy, elemento da banda, afirmou que “estávamos à espera de mais público, mas o espectáculo correu bem”. Adianta, ainda, que “o novo álbum vai sair dia 24 de Outubro para as lojas. Em Junho fizemos uma edição de autor para dar a conhecer ao público, previamente, o nosso trabalho”.
A última banda a subir ao palco foi Fonzie. Estes consideram-se “caloiros”, pois actuaram pela primeira vez na Covilhã. O grupo Punk-rock português, formado em 1996, tocou temas do seu primeiro álbum “Built to rock”, mas também do ultimo álbum “Wake up call”, que já tem cerca de um ano. Temas fortes como “I miss ya”, “Rock my heart”, ou mesmo “Gotta get away” ficaram marcados pelas “guitarras rasgadas” da banda, e levaram o público ao rubro. No final do espectáculo, o vocalista Hugo Maia afirmou que “correu tudo bem, foi um bom concerto, apesar de a hora não ser a mais apropriada. Gostamos de puxar pelo público, mas já estavam todos cansados…”. Adianta, ainda, que “a ideia de um terceiro álbum está a ser pensada, e que sairá, com certeza, no próximo ano. Será um álbum mais maduro, porque a convivência com o público já nos levou a perceber o que ele gosta”.