Nem todas as escolas do concelho estão a ministrar aulas de inglês
Oposição alerta para atrasos em várias escolas
Inglês ainda por implementar

O facto das aulas de Inglês ainda não estarem a decorrer em todo o concelho esteve na origem das críticas dos vereadores da oposição na câmara da Covilhã.


Por Eduardo Alves


Mais uma vez os vereadores da oposição, eleitos pelo Partido Socialista (PS), na Câmara da Covilhã solicitaram informações por escrito. Na passada reunião de sexta-feira, 3, o assunto em causa eram as aulas de Inglês, que segundo os socialistas, “ainda não estão implementadas em todas as escolas do concelho covilhanense”.
Armando Serra dos Reis, vereador socialista deu voz às críticas lançadas durante o encontro. O eleito pelo PS refere que “perto de um terço das escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico, no concelho da Covilhã, não têm aulas de Inglês, como era previsto”. Em documento escrito, a oposição solicitou explicações à câmara, sobre “um arranque tardio” e as possíveis consequências do mesmo. Serra dos Reis vai mais longe e refere mesmo que “isto pode agravar ainda mais as diferenças e desigualdades entre as escolas do concelho”.
Outra das questões levantadas por Serra dos Reis prende-se com o programa de fornecimento de refeições às escolas. O vereador socialista garantiu que a Câmara da Covilhã “ainda não apresentou qualquer candidatura aos apoios do Governo”, para o programa de generalização de refeições escolares. Um motivo que levou os eleitos pelo PS a questionar, por escrito, o executivo social-democrata. Serra dos Reis mostrou-se preocupado com este facto, uma vez que o Governo “está já a disponibilizar verbas para este programa”.

PSD com leitura diferente

João Esgalhado, vice-presidente da autarquia, foi quem conduziu a reunião, na ausência de Carlos Pinto. O responsável minimizou as questões levantadas pelos socialistas. Esgalhado referiu que se trata “de criar casos onde não existem”. O então presidente em exercício acrescentou mesmo que “não compete aos vereadores do PS o papel de policiamento”. Se algo está mal nesta área “existem organismos próprios para verificar essas irregularidades”, remata Esgalhado.