A forma de gestão para esta estrutura da Guarda foi agora tornada pública
Guarda
Plataforma Logística
com estrutura própria de negócios


Uma estrutura profissionalizada irá gerir os destinos do projecto. Esta opção foi aprovada pela autarquia na passada semana.


NC / Urbi et Orbi


O Conselho de Administração (CA) da Plataforma Logística de Iniciativa Empresarial (PLIE) da Guarda vai proceder à criação de uma estrutura profissionalizada para gerir o projecto. A decisão surgiu da aprovação da proposta, na passada semana, que já tinha sido avançada em Dezembro último por Joaquim Valente, presidente da autarquia e, simultaneamente, presidente do CA da PLIE.
Na altura, Valente defendeu que o negócio da Plataforma Logística devia ser gerido de maneira diferente da dos negócios da área de localização empresarial. Desta forma, este órgão intermédio torna-se “fundamental” nesta fase do processo, em que decorrem os trabalhos de construção das infra-estruturas, e depois na gestão dos terrenos onde se irão instalar as empresas.
A reunião de quarta-feira ficou ainda marcada pela definição dos perfis dos elementos da estrutura recentemente aprovada, “devendo agora ser consultada uma empresa da especialidade para fazer o recrutamento”, afirma o autarca em declarações ao Público . O presidente do CA informou ainda o mesmo jornal que, neste encontro, foi igualmente deliberado “sobre a estratégia de desenvolvimento da sociedade, assim como o aumento de capital”. No entanto, escusou-se a adiantar os valores, revelando somente que a Portugal Telecom manifestou interesse em fazer parte da sociedade.
Para além da autarquia, a sociedade que gere a PLIE, que detém um capital social de um milhão e meio de euros, integra, entre outros organismos, o Núcleo Empresarial da Região da Guarda, a Associação Comercial da Guarda, o Grupo Luís Simões, a Joalto Rodoviária das Beiras, o Grupo Mota Engil e a empresa Manuel Rodrigues Gouveia.
O Plano de Negócios da futura PLIE vai assentar, na primeira fase, em 32 hectares com construção, divididos por 74 lotes, num investimento total de cerca de 26 milhões de euros. Augusto Mateus, antigo ministro da Economia, foi quem idealizou o projecto, que é o único em Portugal a dispor de três vertentes: logística, serviços e indústria.