Castelo Branco comemora 235 anos
Morão com esperança no futuro

O autarca salienta os baixos níveis de desemprego e diz que no futuro quer que todos os cidadãos tenham condições na cidade. Desde o emprego à cultura, da habitação ao desporto.


NC / Urbi et Orbi

Na passada semana, Castelo Branco comemorou 235 de elevação a cidade

A Assembleia Municipal de Castelo Branco reuniu na passada ssemana, nos Paços do Concelho, para comemorar os 235 anos da elevação a cidade. Durante o período de intervenções dos deputados municipais, Paula Nogueira, do Bloco de Esquerda, realçou o lançamento da Agenda XXI, propondo que esta definisse como prioridade as questões da mobilidade, e em particular os transportes públicos. Outro dos desafios lançados pelos bloquistas é a criação da figura do Provedor do Munícipe, que segundo Paula Nogueira “não pode casar melhor com esta Agenda XXI e com a sua filosofia de aprofundamento da democracia e da participação cidadã”.
Por sua vez, Vladimiro Vale, da CDU, defende que um dos aspectos do Plano Estratégico de Castelo Branco, aponta como linha estratégica a integração e solidariedade regional. “Não pode haver um verdadeiro desenvolvimento sem uma articulação com o resto das cidades daquilo que chama Arco Urbano do Centro Interior. Aqui há muito por fazer, sendo que Castelo Branco poderia ter um papel importante de promover a cooperação inter-regional”, defende.
Isabel Jorge, do PSD, apela ao actual presidente da Câmara Municipal que lute por Castelo Branco, que “inove” mas também que “aproveite as ideias” que os social-democratas lhe trazem e as concretize. “Promova a imagem de Castelo Branco como o Fundão fez com a cereja. Faça-o com a seda do Bordado, ondo somos únicos, com o queijo picante ou o queijo de Alcains, o mel, a gastronomia rica e o turismo”. A deputada social-democrata, defendeu um plano estratégico e um plano de contigência para o concelho em todas as áreas consideradas prioritárias para o desenvolvimento sustentado da cidade. “Se queremos olhar o futuro de frente e ajudar a construir a história no futuro, temos de agir, evitando o fecho de serviços, colaborando na criação de postos de trabalho e facilitando o trânsito na cidade. Temos que olhar pelos mais carenciados, apoiar as associações recreativas e culturais, estimular as colectividades e evitar a todo o custo a desertificação”.