Empreendedorismo
Apoiar, ligar e fixar

“O caminho é apoiar os investidores a concretizarem as suas ideias para que se fixem na Covilhã”, adiantou Pedro Farromba, responsável pelo Parkurbis, numa conferência proferida na Universidade.


Por Mayra Fernandes

Pedro Farrombra veio à UBI falar sobre empreendedorismo

Os alunos do quarto ano, das licenciaturas de Filosofia, Ciências da Comunicação e Design Multimédia tiveram na passada quarta-feira, 22 de Março, a oportunidade de conhecer por que caminhos, além do curso, se pode enveredar.
Na conferência com Pedro Farromba, do Parque de Ciência e Tecnologia (Parkurbis), dirigida especialmente aos alunos das referidas licenciaturas, ressaltou-se a importância de investir nas ideias, de se ser criativo e construir pequenas empresas, pois as grandes “vão embora tão depressa como chegam”, defendeu o mesmo interveniente.
O problema que se pôs nesta conferência, em estilo de aula aberta, foi a dificuldade em fixar, na Covilhã, os quadros formados pela Universidade da Beira Interior (UBI). As soluções para essa questão passam por, apoiar os projectos de investigação da Universidade, ligar o meio académico às empresas, estabelecendo assim, um elo entre as novas empresas e as já instaladas, o que, segundo Pedro Farromba, “faz do Parkurbis uma ferramenta na engrenagem da máquina do desenvolvimento”.
A necessidade de fomentar o investimento é o que une a UBI e o Parkurbis, numa relação de desenvolvimento da região e, consequentemente, dando maior credibilidade da Universidade.
O empreendedorismo é uma área que começa a ser cada vez mais importante em todos os departamentos da UBI, não sendo excepção o Departamento de Comunicação e Artes. “Estamos perante a transição de empregadorismo para empreendedorismo, em que as pessoas precisam de criar, inovar e investir, caso contrário não têm como trabalhar”, afirma Paulo Serra, docente da UBI e presidente do Departamento de Comunicação e Artes. O docente justifica, assim, a importância desta conferência, para os finalistas de Filosofia e de Ciências da Comunicação, acrescentado também que “há mais para além dos cursos universitários”, sendo que, não nos podemos cingir ao que a licenciatura nos dá, podendo abrir outras portas, especialmente no campo do avanço tecnológico. As opções são muitas, desde que haja ideias e, por mais estranhas que elas, às vezes, possam parecer, há sempre alguém interessado.