Em Castelo Branco
Nova biblioteca municipal abre em Setembro

A infra-estrutura fica situada junto ao antigo Quartel da Devesa e é um dos projectos do programa Polis.


NC / Urbi et Orbi

O edifício está ainda incluído no programa Polis da cidade

A nova biblioteca municipal de Castelo Branco, projecto incluído no âmbito do Programa Polis, plano de requalificação urbana, abre ao público em Setembro. Quem o garante é o presidente da Câmara albicastrense, que na passada semana, disse que a nova infra-estrutura “está pronta” e que se está, neste momento, em fase “de aquisição de equipamento”. “Deverá ser inaugurada lá para Setembro" disse aos jornalistas Joaquim Morão, à margem da inauguração da Feira do Livro de Castelo Branco.
A nova biblioteca fica situada no centro da cidade, junto ao antigo Quartel da Devesa, espaço de intervenção urbana do Programa Polis. O autarca sublinha que a cidade possuiu hoje "equipamentos de referência" ao nível cultural, exemplificando, para além da nova biblioteca, com o Cine-Teatro Avenida ou o edifício do Cybercentro onde, até domingo, decorre a Feira do Livro. "Fazer obras e equipamentos é importante mas nada disso importa se não tiverem uma forte componente cultural" frisa Joaquim Mourão.
Seis editoras estão presentes na Feira do Livro, promovida pela autarquia de Castelo Branco e pelo Instituto Português do Livro e Bibliotecas, uma das quais, a Alma Azul, que apresentou o projecto "Uma frase para ler um livro". "Basta que quem nos visita escreva uma frase com uma boa razão para ler um livro" afirma Elsa Ligeiro, responsável da Alma Azul.
Até domingo em Castelo Branco e, a partir dessa data, na Feira do Livro de Coimbra, a editora pretende recolher o máximo possível de frases, no intuito de editar uma obra com mil razões para se ler um livro. "Todas vão ser lidas e escolhidas as melhores", disse.
Alunos de escolas secundárias de Castelo Branco e do Fundão já contribuíram para o projecto, no qual Elsa Ligeiro pretende incluir igualmente diversas personalidades públicas. Um dos primeiros a assinar foi António Pedro Pita, delegado regional da cultura da região centro com a frase "ler um livro é começar uma aventura que não acaba".
Já Joaquim Morão, convidado pelos jornalistas a divulgar a sua "boa razão" para ler um livro, declarou: "Culturalmente enriquece aquilo que somos, leva-nos a aprender mais".