O workshop de cheiros foi uma das actividades mais concorridas desta iniciativa
I Simposium MedUBI
O sexo e a Medicina

“As vertentes do sexo”  foi o tema escolhido pelo MedUbi para o seu primeiro Simposium que teve lugar na instituição covilhanense.


Por Lidiane Oliveira


O Núcleo de Estudantes de Medicina da Universidade da Beira Interior (MedUBI) realizou o seu primeiro Simposium, no passado dia 10 de Maio, no Anfiteatro das Sessões Solenes.
A iniciativa que contou com o apoio científico da Sociedade Portuguesa de Ginecologia tinha por tema “As vertentes do sexo”. Segundo a comissão organizadora esta é uma temática “com interesse não só para os alunos de medicina mas para a sociedade em geral” o que faz da escolha do tema “uma maneira de atrair um público mais vasto” para este I Simposium.
Álvaro Oliveira, aluno de Medicina e um dos organizadores do evento, afirma que os principais objectivos prendem-se com “a aprendizagem da organização de encontros científicos mas também com a divulgação de temas com interesse científico social e individual e a promoção de um primeiro contacto com as empresas e indústrias farmacêuticas”.
As actividades da tarde foram iniciadas com um workshop a cargo de Ana Palmeira de Oliveira sobre o “Sexo e os Sentidos”. O sentido explorado foi o olfato, o objectivo, mostrar a importância dos perfumes na sexualidade e evidenciar um sentido que é menosprezado em relação aos demais.
Para esta especialista, farmacêutica na Lasvin, iniciativas como estas são “muito importantes pois criam dinamismo e a vontade dos alunos com novas práticas, para além de privilegiar novas experiências e troca de informação”.
Rita Maia, aluna do terceiro ano de Medicina acredita que “workshops como este são muito interessantes e importantes, pois nos obrigam a utilizar um sentido que não damos muita importância, para além de ser uma forma de aprender a diagnosticar com outro sentido para além da visão”.
Após o workshop continuaram as palestras. “Sexualidade – Limites da Normalidade”, apresentada por Manuel Esteves, foi a que contou com uma maior assistência e procurou desmistificar certos mitos que a Medicina ajudou a fundamentar acerca da masturbação e da homossexualidade e explorar a problemática do que é considerado normal no sexo.
Diana Abreu, aluna do segundo ano de Medicina congratula a iniciativa, “é muito positiva pois ajuda a aumentar o interesse sobre assuntos estudados nas aulas e dá nos a oportunidade de contactar com pessoas especializadas no assunto”. No fim do Simposium o balanço feito pela comissão organizadora é positivo. “Agora é começar a pensar no próximo”, referem.