Desde o dia 30 de Abril que o assunto é comentado, mas só na passada semana um dos intervenientes falou das alterações ao ParkurbisMedical: pela voz do seu presidente, a Câmara da Covilhã fez saber que estava fora do projecto porque teriam sido impostos novos parceiros ao agora denominado UBIMedical. Esta situação desagradou à Câmara e chegou a colocar em causa a viabilidade do UBIMedical mas, ao contrário do que alguns pensavam, a continuidade no projecto é diferente da continuidade do projecto.
Em comunicado publicado ontem, a UBI esclarece que “A Universidade, enquanto líder, poderia ter desistido do mesmo, em face da contrariedade que representa a saída de um parceiro importante como o PARKURBIS na recta final do processo. No entanto, considerando os benefícios potenciais do mesmo para a instituição, para a cidade e para a região envolvente, a Universidade assumiu a sua continuação”.
A propósito do novo parceiro, a UBI diz ainda que “a entrada do Parque Tecnológico TagusValley (Abrantes) no projecto INOVIDA não afectou em nada a concretização da sua componente UBIMedical, nem o montante do investimento a ele destinado. Em concreto, e como foi já anunciado, o Plano Estratégico representa um investimento global de cerca de 12 M €, sendo perto de 7,5 M € investidos na cidade da Covilhã.”.
O processo UBIMedical recordou-me uma frase célebre: “os cemitérios estão cheios de gente insubstituível”. Esta máxima ajuda a explicar o atraso do país em vários sectores e regiões.