São já 80 peças na história de vida do Teatro das Beiras. Para assinalar este número de trabalhos, a companhia covilhanense apresenta uma obra escrita por Fernando Paulouro Neves. O jornalista que dirige o “Jornal do Fundão” e que também já foi presidente do Teatro das Beiras.
“Cirineu, uma morte anunciada” sobe ao palco, pela primeira vez, no próximo dia 16 de Junho, pelas 21.30 horas no pátio do Teatro das Beiras. Com encenação de Antónia Terrinha, música original de Rogério Peixinho e interpretação de Antónia Terrinha, Pedro Damião, Pedro da Silva, Rogério Peixinho, Rui Raposo Costa e Teresa Baguinho.
Segundo a companhia esta é uma pela que visa apresentar “o quão ténue é a fronteira que distingue o justo, do justiceiro, num mundo desigual. Num tempo, onde ser pobre, era ser infame, Cirineu aparece-nos como um grito de revolta dos oprimidos, dos fracos, dos malnascidos”.
Esta é a história de um passado recente, “dividida em ricos e pobres, entre quem tem o poder e quem é subjugado e onde a impunidade de quem manda, contrasta com a fragilidade de quem nada pode”. Uma temática que pretende também sublinhar a actualidade e o peso das desigualdades sociais, “cada vez mais acentuadas”. A peça tem encenação de Antónia Terrinha, cenografia e figurinos de Luís Mouro e é interpretada por Antónia Terrinha, Pedro Damião, Pedro Silva, Rogério Peixinho, Rui Raposo Costa e Teresa Baguinho. A música original é assinada por Rogério Peixinho e o desenho de luz pertence a Fernando Sena e Joana Oliveira.