Nos automóveis, a baja iniciou-se na tarde de sexta, dia 28, com um prólogo (SSS1) de 5,52km, em que Miguel Barbosa/Miguel Ramalho, ao volante do Mitsubishi Racing Lancer, se assumiram como os primeiros líderes da prova, ao vencerem o prólogo com um tempo de 4m48.20s. Na segunda posição, a 90 segundos, ficou o Mini All 4 Racing de Ricardo Leal dos Santos/Paulo Fiuza. A terceira marca, a 2m50s do líder, foi alcançada por Filipe Campos/Jaime Baptista, também em Mini, nesta que foi a estreia do piloto aos comandos deste novo carro, desenvolvido pela equipa X-Raid.
Na manhã da sábado, dia 29, o Sector Selectivo (SS)2 de 172.56 km foi ganho pelo Mini All 4 Racing de Leonid Novitskiy/Andreas Schulz. Ao averbar um tempo de 2h06m02s nos 172.56 km do SS2, o piloto russo passou para os comandos da prova, tendo atrás de si, a apenas 19 segundos, a também dupla russa, Boris Gadasin/Dan Shchemel, num G-Force Proto. Após o SS2 e a 1m13s de Leonid Novitskiy, o terceiro lugar da geral era ocupado pelos portugueses, Hélder Oliveira/Filipe Palmeiro, aos comandos de uma Nissan Pathfinder.
Na parte da tarde, no SS3, assistiu-se a uma reviravolta na corrida. Filipe Campos/Jaime Baptista, que no Mini All 4 Racing tinham terminado o SS2 em oitavo da geral, a 5m22s do líder, venceram o SS3, alcançando o triunfo na 25ª Baja Portalegre 500. O troço, de 253.98 km de extensão, foi concluído em 3h10m20s, o que permitiu ao piloto saltar para a liderança da prova e vencer o rali com 2m41s de vantagem sobre o segundo classificado, Hélder Oliveira. Filipe Campos explicou que “a prova de manhã não nos correu bem, não tínhamos o carro afinado como nós queríamos, tivemos dois furos, perdemos bastante tempo, mas partimos para a parte da tarde determinados a recuperar o tempo e queríamos ganhar isto de qualquer maneira, por isso foi um bocadinho de faca nos dentes que entramos no segundo sector e felizmente correu bem.”
No segundo posto, Hélder Oliveira ficou também satisfeito com o resultado obtido, o piloto refere que “foi a prova toda ao ataque, a dar o que o carro tem para dar e o carro portou-se lindamente, não tive qualquer tipo de problema mecânico, foi um óptimo resultado”.
Apesar de uma forte presença de pilotos estrangeiros na Baja de Portalegre, fruto de a prova integrar a Taça do Mundo FIA de Ralis de Todo-o-Terreno, os pilotos nacionais impuseram-se a toda a concorrência, ocupando os três lugares do pódio, numa prova que assinalou as suas 25 edições.
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