Os 157 mil utilizadores do Postcrossing encontraram na comunidade criada na Internet uma forma de trocar postais de papel entre si. São 205 países registados, de onde e para onde os membros deste site já receberam ou enviaram postais.
Coleccionadores, amantes destes pequenos pedaços de papel, ou de selos postais são em grande número. Mas existem também aqueles que simplesmente gostam de enviar e receber mensagens para outros locais do planeta. Para se tornar utilizador desta ferramenta basta aceder ao site oficial da Postcrossing e abrir uma conta. Depois escolher o local e o utilizador a quem quer enviar um postal. As informações são confidenciais e os responsáveis não têm conhecimento de casos problemáticos na troca de mensagens.
Trocas que têm uma média de 378 por hora. Desde que está a funcionar, os seus utilizadores trocaram já 3.697.164 postais, que percorreram 20.221.113.658 quilómetros. Uma distância que permitia 504.581 voltas em torno da Terra. Tanta mensagem e tanto espaço percorrido dá origem a história pouco comuns, “como a de um australiano que encontrou a sua cara metade, na Finlândia”, sublinha Paulo Magalhães, criador do site. Outra destas histórias de amor é a de uma jornalista portuguesa que conheceu o seu “mais que tudo através dos postais e agora vivem no país do rapaz, na Nova Zelândia”.
Por entre estes episódios há também a história de quem percorre os vários países que anteriormente viu em postais e agora novas facetas aplicadas ao ensino da Geografia, do Inglês e de outras culturas, com professores a mostrarem aos seus alunos a possibilidade destes contactarem colegas estrangeiros em escolas localizadas um pouco por todo o mundo.
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