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A nova sede do STBB está integrada na arquitectura da zona histórica

Sindicato com novas instalações

Está inaugurada a Casa Sindical da Covilhã. Um projecto aguardado há várias décadas torna-se agora realidade. Os trabalhadores “têm um novo alento para trabalhar”.

> Eduardo Alves

Foi com tristeza que Luís Garra, presidente do Sindicato de Trabalhadores da Beira Baixa (STBB), assistiu à demolição da antiga sede daquele movimento. Na estreita Rua 1º de Dezembro, nasce agora o novo edifício do STBB. A infra-estrutura tem três andares, várias salas destinadas à formação profissional “e uma melhor forma de atender os nossos associados”, explica Luís Garra.
Da antiga sede, só mesmo algumas pinturas, recordações e fotos, porque “é tempo de dar lugar ao novo espaço”. Uma obra de 250 mil euros que está feita com o apoio “dos trabalhadores que pagaram cotas extra, compraram rifas, e ajudaram com o seu trabalho” na construção deste novo edifício. Em dia de inauguração, Garra não esqueceu, “a ajuda da Câmara da Covilhã” na edificação desta nova casa. Até porque, diz o dirigente, “para além de ser um espaço dedicado aos sindicalistas e aos sonhos dos velhos operários, é também um espaço dedicado à comunidade”.
De entre as novidades, destaque para as várias salas que vão agora servir para os cursos de formação profissional que o sindicato promove, para os postos de Internet abertos a toda a população e para os gabinetes de apoio psicológico a ser prestado aos desempregados.
O passado sábado foi dia grande para o STBB e na inauguração da sua nova casa esteve também presente Carvalho da Silva, secretário-geral da CGTP. Este dirigente lembrou que “o sindicalismo nunca vai acabar”, daí que o reforço e as ajudas ao trabalho dos sindicalistas “sejam sempre boas notícias”. Carvalho da Silva não perdeu a oportunidade para lançar mais um ataque ao governo. Para o dirigente sindical, “os trabalhadores portugueses estão fartos de serem sacrificados”. Desta forma, “tem de existir uma penalização para quem não cumpre os programas eleitorais”.
A nova casa vai estar em pleno funcionamento até final do mês, e pretende servir "todos os trabalhadores", declarou Luís Garra. Este período de transição vai servir para equipar e mobilizar esta nova estrutura.

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Data de publicação: 2006-06-06 01:26:32
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