Mondeguinas, solitárias entre trovadores

A única tuna feminina apareceu desfalcada. “Tivemos ontem o nosso Festival, o «Canto da Sereia», em Coimbra, e algumas das nossas colegas não puderam mesmo vir, explicou Susana Ferreira. Ainda assim, a animação era muita. Filipa Campos, presidente da tuna, mostrava-se agradada com a empatia das pessoas. “Até agora parece-me que estão a receber bem a ideia, estão até a simpatizar.”
As Mondeguinas nasceram em Maio de 1993 e contam hoje com cerca de 30 elementos. Oriundas das mais diversas faculdades e institutos de Coimbra, distinguem-se pelo malmequer atrás da orelha. Com um disco acabado de sair, são presença assídua em festivais e encontros por todo o país.
Quanto à actuação, João Gomes não tem dúvidas. “Foi pena estarem poucas, mas ainda assim estiveram muito bem. Tal como é habitual, conseguem sempre uma afinação de vozes bastante superior à maioria das tunas. Muito simpáticas em palco e também muito divertidas.”