Covilhã é quase brasileira

A geminação entre a cidade da Covilhã e a cidade brasileira de Blumenau começou já a dar frutos. Ontem foi constituído o primeiro agrupamento internacional de empresas de informática e tecnologias de informação.

O Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã (Parkurbis) acolheu a comitiva de dez empresários brasileiros que se deslocaram à Covilhã para assinarem a constituição do agrupamento de empresas.
Uma dezena de entidades ligadas à informática, à produção de software e a tecnologias de informação e comunicação tem agora representação em Portugal. No Parkurbis vai funcionar o núcleo deste agrupamento de empresas que pretendem encontrar parceiros de negócio no nosso País.
Segundo alguns dos empresários, “esta é a porta de entrada para a Europa”. Opiniões avançadas durante a cerimónia de apresentação das várias empresas. A informática e as softwarehouse dominam o conjunto de dez empresas que agora podem começar a negociar em território luso. Numa primeira fase, a directora executiva deste agrupamento, uma antiga aluna do curso de Gestão da UBI, vai ser o rosto das empresas brasileiras em Portugal. Este primeiro passo “é dado no sentido de encontrar empresas parceiras que possam comercializar os nossos produtos”. Posteriormente, e “se o sucesso for igual ao que estamos a ter no Brasil, a hipótese de criar aqui uma filial começa a ser mais forte”, adiantam alguns dos empresários que integraram a comitiva.
Este grupo de investidores foi conduzido pelos dois presidentes de câmara das cidades geminadas. Quer Carlos Pinto, presidente da autarquia serrana, quer João Paulo Kleinubing, prefeito de Blumenau, mostraram-se “muito esperançados nos laços económicos e culturais que podem surgir desta iniciativa”.
Este agrupamento de empresas chega agora à Covilhã, mas também da “cidade neve”, “podem partir algumas empresas à descoberta do Brasil”, lembram os responsáveis do Parkurbis.