Ténis de Mesa em debate

António Martins, técnico e árbitro internacional, foi o convidado especial para participar no colóquio sobre novas regras e novos quadros competitivos. Apresentar medidas para reactivar esta modalidade no Clube do Oriental de S.Martinho foi um dos pontos fortes deste encontro.

O Salão Nobre do CCD Oriental de S. Martinho da Covilhã recebeu na passada terça-feira, 13, o técnico e árbitro internacional António Martins, para um debate sobre Ténis de Mesa. A iniciativa intitulada "Novas Regras e Novos Quadros Competitivos", teve como objectivo dinamizar a prática desta modalidade no Oriental de S. Martinho e divulgar o torneio para fora do país, e foi organizada pela Delegação da Covilhã do INATEL.
"O ténis de mesa como exercício físico é de inestimável valor", afirmou António Martins. O especialista explicou que esta modalidade tem, em relação aos outros desportos, muitas vantagens, uma vez que movimenta os músculos em geral, particularmente do tronco, aumentado a sua tonicidade, queimando o excesso de gorduras que se acumulam em certas regiões do corpo, e contribuindo para a harmonia das formas. Além disso, os movimentos empregados para a execução agem sobre o sistema ósseo, dando ao indivíduo elegância e destreza.
António Martins acrescentou ainda que esta actividade não é exigente em termos materiais, uma vez que pode ser praticada em qualquer condição atmosférica, com frio, chuva, ou calor, tal como em espaços bastantes reduzidos. O árbitro deu algumas noções da modalidade, e como dicas importantes para vencer um jogo de ténis. “ O Serviço é uma vantagem para quem o executa “, por isso, explica, quem não executar um serviço em condições terá dificuldades durante o jogo. 
“O Clube do Oriental de S. Martinho, habituou-nos a fazer coisas bem feitas, porque tem uma cultura desportiva de grande nível, afirmou o técnico de formação do INATEL, Vítor Campos.
Aquele responsável considerou ser de grande importância reactivar o ténis de mesa no clube, uma vez o torneio nacional vai na sua 29ª edição e o torneio internacional na 26ª edição, «tendo um histórico de qualidade a preservar a que se deve dar continuidade». Segundo o técnico de formação, o grande problema do clube reside na falta de apoios económicos.
António Martins terminou o debate realçando o potencial dos jogadores de ténis de mesa do clube, referindo que há a possibilidade de «se fazer um bom torneio sem gastos exorbitantes», e que a Covilhã «merece uma actividade deste género».