Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 378 de 2007-05-01 |
A ideia foi timidamente lançada no decorrer do debate, mas o facto de os profissionais do marketing estarem a conquistar novos terrenos é uma certeza para João Leitão. “Para mim um profissional de marketing tem um carácter muito mais transversal. Para se ser um verdadeiro profissional de marketing deve-se estar em constante actualização e deve-se ser simultaneamente um gestor, um economista, um técnico de contas, um analista financeiro, um técnico da comunicação e sobretudo, e quero vincar esse aspecto, um verdadeiro relações públicas”, defende o docente.
João Leitão não acredita “que o mercado de trabalho exija uma ultra-especialização em relações públicas”. Para o docente, os licenciados nesta área da comunicação devem procurar alargar os seus conhecimentos em outras áreas, acumulando competências a outros níveis. Na perspectiva de João Leitão, os relações públicas devem diversificar a sua formação, em vez de se especializarem, a fim de conseguirem marcar uma posição no mercado de trabalho. Uma ideia que é potenciada pelo Processo de Bolonha, diz o docente: “Bolonha cria a efectiva possibilidade de as pessoas completarem a sua formação pós-graduada em áreas multidisciplinares afins, e transportar uma lógica de marketing para este tipo de opção”. Adaptar a formação às exigências do mercado de trabalho é a forma que João Leitão defende para que os recém-licenciados garantam a sua empregabilidade.
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