Voltar à Página da edicao n. 459 de 2008-11-04
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Festival com faca e garfo

> Ana Cristina Ferreira

Se há “palavras que nos beijam” como dizia Alexandre O’Neill, há pratos e sabores, aromas e cores, que nos abraçam e confortam a alma. Este petisco é um desses casos. Preparados para cativar os estômagos dos visitantes/comensais esperados, o Festival de Gastronomia mais antigo de Portugal já abriu as portas aos apreciadores da melhor gastronomia, de 13 de Outubro a 2 de Novembro, na Casa do Campino, em Santarém.
Mais uma edição e, na sua base, continua a ser a cozinha regional portuguesa apresentada na ementa dos restaurantes, que representam todo o País. Os petiscos, ou os conceitos de “tasquinhas”, também lá permanecem.
Durante 19 dias, o Festival apresenta uma programação variada de forma a percorrer todas as regiões do nosso país, com os dias temáticos das diversas regiões: Ribatejo, dia 17; Douro, dia 21; Alentejo, dia 23; Beira Litoral, dia 24; Minho, dia 25; Trás-os-Montes, dia 26; Beira Interior, dia 28; Região do Oeste, dia 29; Serra da Estrela, dia 31, e Região Autónoma dos Açores, dia 1 de Novembro.
Um festival que contrasta com a realidade económica do país. Não há dinheiro mas o dispendioso certame está quase sempre cheio. É um bom festival que não é para todos. Será para gáudio dos habituais convidados e para fazer crescer água na boca dos que não podem lá entrar. Uma simples açorda é mais cara que uma bifana no pão. É assim o Festival Nacional de Gastronomia em Santarém.






Data de publicação: 2008-11-04 00:00:00
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