Covilhã com prenda no sapatinho

Foi um jogo como já não se via há algum tempo no Complexo Desportivo da Covilhã. A equipa serrana deu uma prenda aos sócios e adeptos ao vencer o Portimonense por 4-1.

Foi uma despedida de 2008 “em beleza”, aquela que fez o Sporting da Covilhã. Em jogo a contar para a Liga Vitalis, os serranos receberam a equipa de Portimão e cedo começaram a desenhar uma vitória que haveria de acabar bastante dilatada.
A formação covilhanense esteve sempre em maior destaque ao longo da partida. Com jogadas mais incisivas e uma melhor conclusão nas tentativas de ataque, os “leões da serra” acabaram por conseguir afirmar-se frente a um Portimonense apagado.
O primeiro golo do Covilhã, ainda assim, só nasce aos 35 minutos de jogo. Depois de várias tentativas que não conheceram o melhor caminho, Bura atira forte para a baliza adversária. Um pontapé de fora da área que Paulo Ribeiro não consegue defender à primeira e deixa a bola à mercê de Edgar, que faz o primeiro do Covilhã e inaugura o marcador.
Um momento que marca também um novo rumo da partida. Os restantes dez minutos da primeira parte foram melhor aproveitados pelos homens da casa que procuravam ampliar a vantagem de forma mais tranquila. As jogadas de ataque, por parte do Covilhã sucediam-se e foi numa destas que os serranos acabam por conseguir o segundo golo. Depois de um bom cruzamento para a área da equipa algarvia, um mau alívio por parte do capitão da equipa adversária, vai fazer com que a bola bata nas costas de Ricardo Pessoa, do Portimonense, e entre na sua baliza. Um auto-golo que veio trazer ainda mais nervosismo aos homens do Portimonense.
Mas a segunda parte não trouxe melhor sorte para os forasteiros que viram o Covilhã marcar dois golos em menos de cinco minutos, sentenciando, desta forma, o jogo. Paulo Vaz, que regressou aos relvados depois de uma lesão que o afastou por um período de tempo considerável, acabaria por marcar o terceiro e quarto golos do Covilhã. O primeiro apontado por este jogador terceiro da equipa serrana), nasce da marcação de um livre. O remate forte de Paulo Vaz leva a bola a embater na barreira e a trair o guarda-redes do Portimonense. Cinco minutos depois, jogada tirada a papel químico. Num lance de bola parada, o remate de Paulo Vaz, desta vez contorna bem a barreira do Portimonense e engana Paulo Ribeiro, que deixa entrar a bola na sua baliza, pela quarta vez.
A formação algarvia, a perder por quatro golos, acabou por beneficiar de uma falha grave de Djikiné e conseguir o seu único golo. O jogador do Covilhã, mesmo ao cair do pano, acaba por travar a bola com a mão, dentro da grande área do Sporting. Castigo máximo para os serranos, que Ricardo Pessoa havia de converter no golo dos visitantes.