O Algígrafo foi testado no Hospital Amato Lusitano, em Castelo Branco, onde Vasco Rolo, aluno de mestrado na UBI em Ciências da Dor, é estomatologista. O que se pretendia era avaliar se o aparelho é fiável e útil. Concluiu-se que sim.
Com a ajuda de um observador externo, que avaliou as expressões faciais e outros indicadores, procurou-se perceber se quando os doentes premiam o sensor sentiam realmente dor. No final, comparavam-se as observações do observador com os registos do programa, para ver se coincidiam.
Outra vertente do teste foi avaliar se as pessoas que tinham o equipamento sentiam menos dor, entrevistando gente sem se saber quem utilizou o Algígrafo. “Verificámos que se sentiam menos desconfortáveis”, frisa Vasco Rolo.
O clínico refere que quando não se tem controlo nenhum sobre o tratamento, a ansiedade aumenta. “Desta forma o utente tem o dispositivo com o qual é possível exercer algum controlo da dor que está a ser infligida. Isso diminui a ansiedade”, salienta.
Com estes dados na mão, os três investigadores vão agora “partir para uma nova fase com uma segurança diferente”. “Vamos tentar evoluir e considerar outros parâmetros para fazer uma nova escala da dor”, informa o estomatologista.
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