PSP da Covilhã com viaturas paradas

O Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP/PSP) deixa bem claro o estado de conservação das viaturas ao serviço desta força policial na Covilhã. Segundo os membros desta estrutura, o parque automóvel “está em estado de ruptura”.

Em comunicado enviado às redacções dos jornais, o Sindicato dos Profissionais de Polícia descreve “o estado de ruptura” em que se encontram algumas das viaturas da PSP da Covilhã.
Leonel Silva dá voz a este descontentamento e acrescenta também que para além do mau funcionamento destes meios “eles são manifestamente insuficientes”. Um cenário que leva a concluir “o avançado estado de degradação em que se encontram a maior parte das viaturas existentes ao serviço”. No rol de deficiências dos automóveis estão descritos problemas mecânicos; aspecto exterior degradado; interiores em muito mau estado, entre outros.
Neste momento, “a situação mais grave verifica-se na esquadra de investigação criminal, onde não existe uma única viatura descaracterizada com condições de segurança para circular, obrigando o seu efectivo a deslocar-se a pé ou a optar por viaturas policiais caracterizadas, comprometendo seriamente o bom desempenho profissional”, acrescenta Leonel Silva. Um caso que é entendido de uma outra forma por Álvaro Dias, subcomissário da Divisão da PSP da Covilhã. Este responsável, contactado pelo jornal Diário XXI atesta a existência de “viaturas encostadas”, contudo sublinha que “nenhum serviço deixou de ser efectuado”.
O sindicato garante que o cenário é bem pior e para agravar ainda mais a situação “ainda nada foi feito até ao momento”. Isto depois do SPP/PSP ter informado o Comando Distrital de Castelo Branco, “da existência deste tipo de situações”.
Ao Diário XXI, Álvaro Dias não especificou o número de viaturas em serviço na Covilhã, mas acabou por confessar que “a frota precisa de ser renovada”.