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      Edição: 514 de 2009-11-24   Estatuto EditorialEquipaO Urbi ErrouContactoArquivo •  

"Viela Bar": entre ruas e vielas

São os estudantes que fazem sobreviver os comerciantes covilhanenses!, diz Céu Nunes.

> Pedro da Cruz

Aberta desde 1979, a antiga tasca “A Gruta” é hoje o “Viela Bar”. É dos bares mais antigos da cidade e situa-se na viela Raimundo, lugar que deu origem ao nome do estabelecimento.
O “Vielas”, como é habitualmente conhecido pelos estudantes, está longe de ser um café como os outros: “antigamente era uma tasca, mas em 2002 remodelámo-lo. No entanto nunca perdemos a nossa identidade”, afirma Céu Nunes, proprietária do bar desde 17 de Setembro de 1998.
A especialidade da casa é a sangria: “conhecida pela cidade toda, é a melhor”, diz Céu Nunes.
Frequentado e conhecido por todos, o “Viela Bar” é requisitado por estudantes de todos os cursos, sendo os alunos de Design Multimédia os clientes mais assíduos: “são os nossos afilhados, sem eles o “Viela Bar” não existia”, refere a proprietária. Alexandra Ramos, aluna do terceiro ano de Design Multimédia, confirma que o “Viela" é o bar do curso: “é o nosso cantinho, somos uma família”.
O café, que em tempos fez petiscos peculiares, deixou de os fazer, como relata Céu Nunes: “antes fazíamos uns petiscos, mas agora não fazemos nada disso. É complicado, a casa é antiga precisava de obras. São muitas as exigências por parte da ASAE.”
A proprietária do bar vê nos estudantes a sua salvação para conseguir manter a porta aberta. “Se não fossem os estudantes não sei como que seria, são eles que ainda me fazem andar por cá”. Céu Nunes vai mais longe e mostra-se bastante céptica em relação ao futuro dos comerciantes covilhanenses: “não sei o que será de nós sem os estudantes. Com esta crise é impossível manter uma porta aberta ao público.”
A responsável pelo bar realça a importância dos estudantes na vida dos comerciantes covilhanenses, e vê neles os melhores clientes. “A crise toca a todos, é graças a eles que ainda vou conseguindo pagar as despesas.” Céu Nunes mostra-se ainda descontente com a vida nocturna da cidade, pois considera que se “podia fazer mais. Há potencial, temos de o aproveitar, estes últimos cinco anos foram para esquecer", diz, “Enquanto der para pagar as despesas a porta vai continuar aberta”, confessa Céu Nunes.



"Viela Bar", aqui há gato...


Data de publicação: 2009-11-24 00:00:01
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