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"É nas artes que a liberdade se exprime"

Jorge Baptista Laires + Daniela Lima em quarta, 22 de novembro de 2017

O dia 14 de novembro, o anfiteatro da Parada, recebeu o II Congresso Internacional Portugal/Brasil/PALOP. Um debate alargado sobre a cultura dos países que têm o Português como língua oficial.


“É um ramalhete de temas e um ramalhete de pessoas, de facto um bouquet vasto e interessante que compõe este congresso”, disse José Rosa, presidente da Faculdade de Artes e Letras da UBI, na abertura do evento. Para além da comissão organizadora do congresso, nesta sessão esteve presente a vereadora da Cultura da Câmara Municipal da Covilhã, Maria Regina Gomes Gouveia.

Ao longo de todo o congresso discutiram-se os vários ramos da cultura, como a literatura, a arte moderna/contemporânea, a música e o cinema, trazidos por professores de universidades como Coimbra, Mato Grosso ou da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Num ambiente de permuta cultural, os oradores do congresso incentivaram o debate entre alunos e professores, com o objetivo de tornar as palestras mais dinâmicas.

No final do Congresso Internacional Portugal/Brasil/PALOP foi exibido o filme “Trela Curta”, com a presença do realizador Saguenail, que o apresentou como sendo “um filme didático que pretende causar uma reação no espectador”.

Ana Rita Carrilho, professora do departamento de Letras da UBI e organizadora do evento, afirmou que o objetivo da escolha do tema “Relações Culturais” era, desde início, “debater temas mais ligados à modernidade e à contemporaneidade” e à forma como os países Portugal/ Brasil e os vários PALOP “ainda se relacionam no mundo do século XXI.

As principais mensagens que a comissão organizadora pretendia transmitir aos alunos eram que “todos estes temas são temas vivos e de debate” e que no departamento de letras “ainda funcionam os mestrados de estudos lusófonos”, segundo as explicações de Ana Rita Carrilho. 

“Este congresso está a ser uma mais-valia, principalmente para mim, que sou estudante internacional”, afirmou Ambrósio Nachilala, aluno de 2º ano de Estudos Portugueses e Espanhóis. Acrescentou ainda que, este tipo de iniciativas “ajudam os alunos a conhecer novas referências e a adquirir novas noções de cultura”.

As expetativas deste II Congresso foram alcançadas, e ao que tudo indica “há todo um interesse por parte do departamento de Letras e da comissão organizadora, em haver uma 3ºedição”. Ana Rita Carrilho salientou que o objetivo é manter o congresso bienal uma vez que “a logística deste tipo de congresso não permite um congresso anual.”

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