Rafael Mangana em quarta, 4 de dezembro de 2019
Associação Académica da Universidade da Beira Interior assinalou pela primeira vez o seu dia de anos.
O partir do bolo foi um dos momentos simbólicos da noite. Foto: Cláudio Gonçalves
A Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI) assinalou na sexta-feira, 29 de novembro, o seu 31.º aniversário. A data foi comemorada pela primeira vez desde a sua criação, “uma lacuna grave”, segundo o presidente dos estudantes da UBI. “Uma instituição com esta envergadura não assinalar o seu aniversário não pode acontecer; são 31 anos, não são 31 dias, e são 31 anos que começaram a ser construídos há 43 anos, ainda na altura do Instituto Politécnico da Covilhã”, recorda Afonso Gomes. “Portanto, para a AAUBI comemorar hoje 31 anos, houve muita gente que teve que trabalhar antes disso, para que hoje possamos estar aqui e desenvolver aquilo que são as práticas associativas na cidade da Covilhã.”
A efeméride foi assinalada com uma gala que decorreu na Faculdade de Engenharia da UBI, uma cerimónia onde Afonso Gomes aproveitou para detalhar o trabalho de reestruturação interna que tem vindo a ser desenvolvido na AAUBI. “Essa reestruturação ainda não terminou. Apostámos na reestruturação do nosso Bar Académico. As obras estão quase finalizadas, falta apenas o parecer técnico do município para poder passar a funcionar. Apostámos também na ambição de organizar eventos a nível nacional, conseguimos fazê-lo, na reinvenção de eventos de caráter recreativo e a entrega do prémio de Boas Práticas Associativas pelo Instituto Português do Desporto e da Juventude”.
O futuro passa pelo “crescimento da relação com o município do Fundão, o aumento dos laços e do apoio entre a AAUBI e o município da Covilhã, a resolução do problema do bar académico, a parceria com a universidade continue e a reestruturação da sede”, referiu Afonso Gomes.
Presente na cerimónia, o Vice-reitor da UBI para as áreas de Ensino, Internacionalização e Saídas Profissionais e antigo presidente da AAUBI, aproveitou para destacar que “a universidade é muito mais do que passar horas a estudar, não pode ser um supermercado de diplomas, porque caso o seja estará a formar técnicos.” João Canavilhas defende que “é necessário dar uma formação humanista, para se formar cidadãos”. Aquele responsável lembrou ainda que os estudantes que fizerem parte de associações, núcleos ou tunas “certamente serão distinguidos perante os futuros empregadores”.
Na gala esteve ainda o vereador José Miguel Oliveira, em representação do município da Covilhã. O vereador lembrou a importância da UBI e da AAUBI para a cidade e deixou o apelo: “que os estudantes deixem o contributo no concelho, que os recebe de braços abertos”.