Urbi - Quais os princípios orientadores desta lista?
Rui Garcia - Isenção, não há apoio a nenhum candidato, as eleições para reitor não são agora, ter qualquer candidato à partida seria a nosso ver contraproducente, nós, nesta fase, elegemos aquele que achamos que melhor defenderá os interesses e expectativas dos funcionários.
Acrescentamos que ainda muita coisa pode mudar nas opções dos candidatos, realçamos que muito pouco ou mesmo nada foi dito para e com os funcionários por parte das listas candidatas, queremos saber antes de mais se as listas candidatas realmente têm algum projeto cabal, realista e englobante dos funcionários e das suas capacidades, porque até aqui todas as candidaturas nos tratam como "enteados" e não com a respetiva importância que merecemos e exigimos. Queremos ser parte de uma gestão Ubiana responsável e humana e não apenas um número chato de gerir.
Urbi - O que diferencia a Lista E das restantes quatro listas?
Rui Garcia - Não creio que as diferenças sejam de palmo, apenas que somos elementos desta Universidade com vontade de mudar pensamentos e ações que se foram criando ao longo destes anos.
Informar cabalmente todos os funcionários do que se passa no Conselho Geral da UBI e não como até aqui tem sido feito, nenhum funcionário sabe o que se lá discute e até que ponto essas decisões nos afetam, queremos equidade, queremos inclusivamente caso a escolha recaia sobre nós, englobar todos os candidatos deste ato eleitoral numa organização de resposta e difusão sobre os aspetos que são discutidos no Conselho Geral, queremos essencialmente que a voz do representante seja o coro de vozes de todos os funcionários da UBI. Essencialmente não enganamos, somos o que sempre fomos, e continuaremos aqui muito depois destas eleições terem acabado com a mesma atitude que temos, com ou sem eleições.
Urbi - Que resultado espera deste ato eleitoral?
Rui Garcia – O resultado que para nós seria ótimo seria uma participação ativa e consciente, em termos de resultados de lista esse já foi conseguido que é acordar alguns sectores e mexer com algumas situações instaladas, tudo o que resultar em termos de resultados em votos é sempre um bom resultado.
Importa é fazer o que na nossa consciência nos dita e nunca desistir por medo de resultados ou consequências, é importante acabar com a mentalidade do medo e do conformismo que se instala cada vez mais.
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