Urbi - Quais os princípios orientadores desta lista?
Paulo Roque - Os não docentes têm um único representante no Conselho Geral, órgão de gestão responsável pela eleição do reitor, discussão alargada e definição das grandes linhas de orientação da instituição. É, portanto, da maior importância a nossa participação neste órgão, tendo como princípio a defesa das nossas pretensões e, do futuro da instituição, que passam por: maior número de representantes do pessoal não docente, melhoria da comunicação entre faculdades, centros e serviços e os órgãos de decisão, criação de um grupo de trabalho com os membros eleitos dos não docentes no Conselho Geral, Senado e Conselhos das Faculdades.
Afirmamos o nosso empenho e convicção de que, com a nossa contribuição para uma gestão participada por professores, alunos, personalidades externas, saberemos pugnar por uma instituição que perante as dificuldades que o País atravessa, a UBI saberá enfrentar as adversidades, continuando o seu caminho que, ao longo do tempo, vincadamente vem assumindo.
Urbi – O que diferencia a Lista C das restantes Listas?
Paulo Roque - A nossa postura ao longo dos anos sempre se prendeu pela representação dos não docentes na instituição (Assembleia da Universidade, Senado) e dos interesses dos trabalhadores (integração de trabalhadores no quadro D.L.81-A/96, comissões paritárias, grupo de trabalho de reclassificação e reconversão de funcionários, redução de horário de trabalho e atribuição de subsidio de refeição aos trabalhadores do CIT, dos SASUBI, etc.), numa perspetiva de diálogo nos órgãos e, com a administração. Esta é e será a base de trabalho pela qual nos pautaremos na defesa de uma gestão democrática e mais representativa.
Urbi - Que resultado espera deste ato eleitoral?
Paulo Roque - Recursos Humanos motivados são um dos princípios básicos para o sucesso de qualquer organização. Os não docentes sempre deram o melhor de si pela UBI. Assim esperando que deste ato eleitoral e, perante os desafios colocados nos mais diversos níveis, a nossa Universidade se afirme como uma instituição coesa, que reconhece quem nela trabalha ou estuda como seu património maior.
Comprometemo-nos no firme empenhamento nos interesses dos não docentes e da UBI, para que esta se continue afirmar como instituição de prestígio a nível nacional e internacional, sobretudo na ligação a região em que se insere.
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