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PJ apreende uma tonelada
Queijo da serra falsificado
A Polícia Judiciária da Guarda apreendeu mais de uma tonelada de
queijo vendido ilegalmente em hipermercados como produto da Serra da
Estrela, tendo identificado os dois presumíveis falsificadores, foi
hoje anunciado anunciou.
Em comunicado, a Inspecção da Guarda da PJ refere que foi apurada a
presumível falsificação de carimbos de salubridade e selos de
certificação de queijo da serra que, em "razoável quantidade",
era vendido em grandes superfícies como se tivesse tal origem.
Foram identificados dois comerciantes, por suspeita de envolvimento na
prática dos crimes, um dos quais foi inicialmente detido e depois
libertado por decisão judicial, com a obrigação de pagar uma caução.
Segundo a nota, os factos terão ocorrido nas zonas de Seia e Sintra.
Além do queijo, foram apreendidos os carimbos de salubridade
contrafeitos e, numa tipografia de Viseu, os fotolitos que terão sido
usados para falsificar os selos de certificação.
Prosseguem as investigações, que a Polícia desenvolve em
colaboração com a Direcção-Geral de Fiscalização e Controlo da
Qualidade Alimentar e com apoio da Direcção Central de Combate à
Corrupção, Fraudes e Infracções Económico-Financeiras da própria
PJ.
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Detido pela Judiciária de Coimbra
Analfabeto "doutorado" era rei dos burlões
Um pedreiro analfabeto que se apresentava como "professor doutor"
é o presumível autor de crimes de burla, um dos quais lesou em mais de
5.000 contos um doente que veio a falecer, informou a PJ.
A Directoria de Coimbra da PJ desenvolveu uma investigação que
permitiu indiciar por esses crimes o homem, de 29 anos, que divulgava
regularmente na imprensa regional especiais aptidões de "astrólogo"
na cura de diversas maleitas.
Em comunicado hoje divulgado, a Polícia refere que uma das suas
vítimas foi um "paciente com doença grave", a quem prometeu
reabilitação e administrou medicamentos não convencionais.
O cliente morreu, depois de ter desembolsado mais de 5.000 notas de mil
escudos como honorários.
A PJ tinha identificado recentemente o presumível burlão e suspeita
que ele enveredou pela "prática reiterada de tais ilícitos".
Submetido a interrogatório judicial, o arguido aguarda os ulteriores
trâmites processuais em liberdade, sob a condição de cumprir
determinadas obrigações.
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