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Subsídios sustentam tabaco
da União Europeia

O tabaco é a cultura que mais custos consome por hectare, no conjunto de todas as culturas agrícolas que se praticam na União Europeia. É também a cultura mundial agrícola que maior número de trabalhadores emprega por hectare, quase o dobro da segunda: o arroz.
Muito exigente, o cultivo de tabaco é considerado pelos seus produtores uma espécie de "alto risco". O itinerário da sua cultura, em Portugal, inicia-se em Fevereiro/ Março e prolonga-se até aos meses de Novembro/Dezembro, época em que é curado em atmosfera artificial (câmaras de cura), depois de terminada a colheita manual, levada a cabo folha a folha. Todas as fases deste processo podem resultar na perda total da produção.
Exige altos investimentos, sobretudo na variedade Virgínia, praticada na Beira Interior. Requer um processo de secagem industrial, que aumenta ainda mais o montante das despesas, agravadas pelo facto do nosso país estar localizado numa região em que não chove quando a planta cresce, durante o Verão. Uma cultura suportada por grandes estruturas de rega, armazenamento, secagem e escolha. O tabaco, neste momento, começa a receber alguma mecanização, mas também este equipamento é muito caro.

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