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Protocolo
Sporting da Covilhã e ACM
acertam cooperação desportiva

POR ALEXANDRE SILVA*

A Associação Cristã da Mocidade (ACM) da Beira Interior e o Sporting da Covilhã assinaram, terça-feira, 5, um protocolo de cooperação desportiva e social. O documento tem, para já, a validade de um ano e contempla pontos que vão do uso de infraestruturas desportivas ao apoio logístico.

As duas instituições comprometem-se mutuamente a disponibilizar meios de transporte, recintos para treino e a desenvolver actividades formativas benéficas para ambas as partes. Os atletas da ACM passam também a usufruir do auxílio do Covilhã no que se refer a apoio na área de recuperação em fisioterapia. Uma medida que, segundo Joaquim Gaspar, presidente da ACM, "é extremamente importante, na medida em que os nosso atletas têm uma dificuldade natural na recuperação de certas lesões".
Deste modo, fica oficializada uma cooperação que existe há já algum tempo entre as duas partes e que, no entender de Brito Rocha, presidente do Sporting da Covilhã, "tem vindo a dar bons frutos".

Novas galerias custam 100 mil contos

A cerimónia de assinatura entre as duas direcções envolveu ainda uma visita às novas instalações do clube no centro comercial do Sporting. A nova Área Social vai albergar estruturas tão diversas como um salão de chá, uma clínica de fisioterapia especializada, uma loja de animais, um espaço museológico do clube e um terminal da Santa Casa da Misericórdia. Um estabelecimento com ligação on-line à sede de Lisboa, que vai permitir a inscrição de apostas de totoloto e totobola dez minutos antes do sorteio. Apesar de já estar aprovado, este projecto, único no País, ainda não foi montado. Prevê-se a sua abertura aquando da inauguração das novas galerias.
O investimento feito no novo espaço é, assegura Brito Rocha, de quase 100 mil contos. Verba que inclui o pagamento de 18 mil contos correspondentes a uma hipoteca sobre a estrutura, "e um outro de 30 mil a um ex-presidente do clube, que ameaçava avançar com um processo sobre o edifício", esclarece. O empréstimo foi contraído mediante um leasing imobiliário que tem que ser pago nos próximos oito anos. O dirigente leonino afiança, no entanto, que "se tudo correr pelo melhor, o investimento vai ser liquidado nos próximos quatro". Brito Rocha adianta ainda que está à espera de uma rentabilização de cerca de mil e 200 contos mensais. "Verba que pode aumentar ainda mais quando o terminal on-line da Santa Casa estiver a funcionar plenamente", conclui.

*NC / Urbi et Orbi

 

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