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Nuno Jerónimo
"Não gosto da agitação das grandes cidades"

A passagem pela Universidade da Beira Interior fez dele um "apaixonado" pelo Interior do país. Já vive na cidade da Covilhã há dez anos e pretende ficar por mais tempo. Natural de Coimbra, Nuno Jerónimo prefere o Interior ao Litoral. Em 1990 entrou na UBI para tirar o curso de Sociologia (sua primeira opção). Desde então que recusa "voltar a viver em casa dos pais em Coimbra".
Em 94 acaba o curso e a partir daí tem trabalhado sempre. Do ensino à publicidade também passou pelo trabalho de sociólogo. Este jovem de 28 anos tem trabalhado ora na cidade da Guarda, ora na Covilhã, mas sempre no Interior.
É em 1998 que descobre a sua verdadeira vocação: "comecei a trabalhar como professor na Universidade da Beira Interior e descobri que o ensino é a minha paixão", afirma entusiasmado.
As oportunidades de emprego que surgiram no Interior foram a principal razão para ficar, mas também diz que nunca procurou emprego noutras zonas do país. Feliz por se ter fixado na Covilhã, uma cidade pequena, afirma que quer continuar por cá enquanto tiver boas oportunidades de emprego. No entanto, aponta alguns problemas característicos do Interior: "faltam boas livrarias, bons cinemas. Enfim, falta oferta cultural e uma massa critica em número suficiente".
Apesar de tudo acontecer nos grandes centros urbanos, Nuno prefere a "calmaria" de uma cidade do Interior, até porque "não gosto da agitação das grandes cidades", confessa.

 

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