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        |  | 'Volte Face' no Bairro MunicipalPoço Grande dá
        lugar a zona de lazer
 A construção
        do imóvel no Poço Grande vai ser interrompida para
        dar lugar a uma zona verde. O projecto está em estudo
        e ronda os 100 mil contos.
 
          
            |  Por
            Alexandre S. Silva NC/Urbi et Orbi
 
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        | O novo projecto para
        o Poço Grande contempla uma zona verde que vai custar
        100 mil contos 
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        | A área do Poço Grande
        no Bairro Municipal da Covilhã, vai ser convertida em
        zona de lazer. A garantia foi dada na sexta-feira, 17, por Carlos
        Pinto, presidente da Câmara, numa sessão aberta
        na sede do GER Campos Melo. Segundo o edil, a autarquia conseguiu
        chegar a acordo com os proprietários, numa operação
        que envolveu contrapartidas relacionadas com outras obras do
        empreiteiro. A Câmara já apresentou uma proposta de projecto,
        da autoria de Carla Figueiredo, que está em fase de apreciação.
        As obras vão ser adjudicadas em Dezembro próximo
        e o início está previsto, segundo o executivo,
        para Janeiro de 2001. O custo ronda os 100 mil contos, naquele
        que, revela Carlos Pinto, "vai ser o maior investimento
        feito numa zona verde da cidade". Para já a prioridade
        vai ser retirar a grua que se encontra no local e a recuperação
        do muro destruído durante os trabalhos para as fundações
        do imóvel que, afinal, já não se vai construir.
 
 Transporte público gratuito a partir de Janeiro
 
 A sessão no salão do GER Campos Melo reuniu quase
        uma centena de pessoas para debater, não só o futuro
        do Poço Grande, mas também as necessidades do Bairro.
 Carlos Pinto acabou por ser confrontado com as mais variadas
        situações, que vão da qualidade da água
        às deficiências da rede eléctrica, passando
        pela desejada escadaria entre o Bairro Municipal e a Biquinha
        e pela falta de transportes públicos na zona. "Munido"
        de alguns técnicos do SMAS, e dos vereadores Joaquim Matias
        e Maria do Rosário Pinto da Rocha, o autarca anotou as
        queixas e deixou a promessa de uma resolução breve
        para a maior parte dos casos.
 A carência de uma carreira de transporte urbano vai ser
        compensada pela disponibilização de um autocarro
        de 30 lugares com viagens permanentes entre o Pelourinho e o
        Bairro Municipal. O trajecto ainda não está definido,
        mas Pinto assegura que o serviço entra em funcionamento
        a partir do dia 1 de Janeiro próximo, de forma gratuíta,
        e que vai ser suportado pelos cofres da Câmara. Prometida
        está, também, a escadaria entre a Rua José
        Valério da Cruz e a Alberto Rato. Uma velha aspiração
        dos habitantes da zona e de Carlos Martins, presidente da Junta
        da Conceição, que lembra "já ter entregue
        na Câmara vários ofícios para a realização
        desta obra".
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