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         A funcionar na Covilhã 
        Telemedicina: diagnósticos
        a todas as  distâncias 
        As deslocações
        de muitos doentes do Centro Hospitalar da Cova da Beira a unidades
        no Litoral vão acabar. A Telemedicina entrou em funcionamento
           
         
        
          
            
              Por
            Sérgio Felizardo 
            NC/Urbi et Orbi 
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        A ecocardiografia do
        pequeno Henrique, efectuada pelo cardiologista Francisco Luís,
        é analisada, em directo, por um especilistas do Hospital
        Pediátrico de Coimbra 
 
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        O Henrique nasceu no Hospital
        da Cova da Beira (HCB) e, aos nove dias de idade, tornou-se o
        primeiro beirão a usufruir das vantagens da Telemedicina. 
        Na segunda-feira, 18, Luís Castela, especialista em Cardiologia
        Pediátrica observou, a partir do seu gabinete em Coimbra,
        o pequeno Henrique internado na Covilhã. A primeira ligação
        de Telemedicina foi, na opinião de todos os intervenientes,
        quer aqueles presentes no HCB, quer no Hospital Pediátrico
        de Coimbra (HPC), um "verdadeiro sucesso". A partir
        de uma ecocardiografia efectuada ao recém nascido, em
        directo, as suspeitas de Francisco Luís, cardiologista
        no HCB, de que o bebé poderia sofrer de um determinado
        tipo de sopro cardíacos foram confrontadas com a opinião
        de um especialista. Dissipadas as dúvidas e com a mãe
        mais descansada, o director do Centro Hospitalar, João
        Casteleiro resume uma das grandes vantagens da nova tecnologia:
        "A partir de agora temos oportunidade para evitar grande
        parte das deslocações que alguns dos nossos doentes,
        principalmente crianças, eram obrigados a fazer, por exemplo,
        ao Hospital de Coimbra. Muitas das vezes apenas para fazer um
        simples exame".    
             
        Guarda e Castelo Branco são os próximos 
           
        A troca de impressões entre médicos e a possibilidade
        real de efectuar consultas em Coimbra, Leiria, Lisboa, Porto,
        Santa Maria da Feira e, em breve, Madrid, sem sair da Covilhã
        é, na opinião de Casteleiro, "um passo de
        gigante para a melhoria das condições de saúde
        das populações do Interior". 
        "O sistema de Telemedicina, baseado numa ligação
        permanente assegurada pela PT Inovação, e que já
        funciona na faixa Litoral do País há cerca de dois
        anos, chega, assim, onde efectivamente pode ser potencializado
        ao máximo", considera o director. Nessa perspectiva,
        o Centro Hospitalar da Cova da Beira não quer perder mais
        tempo e, na quarta-feira, realizou duas consultas de Obstetrícia.
        Na próxima semana o Hospital Sousa Martins, na Guarda,
        deverá estar já em condições de se
        ligar ao sistema, depois de atrasos provocados pelo recente temporal
        que assolou a cidade. Para mais tarde fica o Amato Lusitano,
        em Castelo Branco. 
        Para já as consultas limitam-se às áreas
        da pediatria e Obstetrícia, mas vão-se alargar,
        por exemplo, à dermatologia, à patologia clinica,
        ou à Gastroenterologia clínica. Como sublinhou
        Luís Castela, em conversa on-line com os médicos
        serranos: "Isto convosco aí na Cova da Beira vai
        ser excelente".  
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