"A Guarda Formosa"
Obra colectiva recupera primeira metade do século

NC/Urbi et Orbi

"A Guarda Formosa na primeira metade do século XX" é o título de um livro recentemente lançado no âmbito das comemorações do oitavo centenário da cidade.
Coordenada pelo professor Jaime Couto Ferreira, a obra é composta por um trabalho colectivo "com gente da Guarda". "Um livro com "a alma da cidade", que trata uma época em que, diz o coordenador, "existia na Guarda uma notável homogeneidade". "Este livro é, por isso, um bom contributo para a reflexão sobre o que é a nossa cidade, as suas raízes e o seu formidável património", acrescenta. Um conjunto diversificado de olhares escritos e fotográficos, que pretendem abrir uma porta para todo o século XX e em todas as direcções, dividido em três partes: "Os gestos em granito", "O tamanho dos homens" e "Guarda revisitada".
Na primeira parte, Rui Jacinto subscreve "Apontamentos para a identificação de uma cidade: território, demografia e sociedade", Cecília Falcão Dias escreve sobre "O aformosamento - gentes, normas e obras, de 1900 a 1934", Jaime Ferreira assina "Do perpianho ao betão - deambulações entre 1940 e 1959", Dulce Helena Borges evoca a "História do Hotel de Turismo", Manuel Luís dos Santos, Jaime Ferreira e João Figueira escrevem sobre "A dinâmica da electrificação - Empresa da Luz Eléctrica da Guarda, Lda e a Companhia Eléctrica das Beiras", Alves Ambrósio apresenta "Para a história dos transportes: depoimentos" e J. P. Avelãs Nunes é o autor de "Volfrâmio".
A segunda parte inclui o textos de Antonieta Garcia "A linguagem dos poderes" e "Carolina Beatriz Ângelo - A maçonaria", José Mota Romana apresenta "A força da instituição Igreja", Manuel Luís Santos e António Ramos Oliveira abordam o tema "Em busca de arte e diversão", Adriano Vasco Rodrigues evoca "Figuras Notáveis", Dulce Helena Borges escreve sobre a "Guarda, cidade saúde" e "O Museu da Guarda", António Dias de Almeida subscreve a peça "O ensino - elementos breves e algumas considerações a propósito", José Lima Garcia é o autor de "O Liceu Afonso de Albuquerque", o correspondente do semanário Notícias da Covilhã Hélder Sequeira assina "A radiodifusão sonora", Lopes Craveiro aborda o "Lazer e vida associativa", Norberto Gonçalves e José Pires Veiga apresenta, "Matar (ganhar) o tempo jogando" e António Ramos de Oliveira e Manuel Luís dos Santos lembram "Alguns factos que deixaram memória".