Nova casa para 700 alunos
Ministro da Educação
inaugura Escola João Ruiz

Augusto Santos Silva abriu oficialmente a Escola João Ruiz. Depois da cerimónia o ministro ouviu o descontentamento dos docentes do Centro.

 Por Céu Lourenço
NC/Urbi et Orbi

Joaquim Morão (à esquerda), o governador civil, Sampaio Lopes, e o ministro, Augusto Santos Silva, inauguram a Escola João Ruiz

O ministro da Educação, Augusto Santos Silva, esteve, na segunda-feira, 26, em Castelo Branco, onde presidiu à inauguração da Escola EB 2/3 João Ruiz, situada na Avenida de Zuhai.
O papel desenvolvido pelas autarquias na construção dos estabelecimentos de ensino foi particularmente enaltecido pelo governante. "Têm sido inexcedíveis na colaboração com o Ministério da Educação, seja no esforço das suas competências, seja quando intervêm no parque escolar", afirma Santos Silva. Também os docentes e funcionários da nova escola foram alvo de elogios: "Aos professores pelo seu profissionalismo e ao pessoal não docente pela sua sensatez. Sem funcionários zelosos, qualificados e amigos dos alunos não há escolas a funcionarem bem".
A João Ruiz tem capacidade para 700 alunos, divididos por 24 turmas e a sua construção custou 630 mil contos. Mas o ministro não se ficou pela inauguração do novo estabelecimento e visitou outras escolas. Augusto Santos Silva deslocou-se à Escola do 1º Ciclo nº 5, na Senhora da Piedade, para inaugurar a biblioteca e à Secundária Nuno Álvares, onde participou numa sessão de esclarecimentos com associações de pais, professores e estudantes, sobre a revisão curricular do ensino secundário.

Docentes protestam

O Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) esperou a chegada do ministro para protestar contra a instabilidade em que vive o corpo docente. O Sindicato acusa o Ministério da Educação e o Governo de serem os principais responsáveis pela situação precária em que se encontram.
Perante tanto descontentamento, Santos Silva refere: "No dia que acabarem as constestações, acaba também a democracia. A crítica, o protesto, a contestação, a liberdade de opinião e a manifestação são características essenciais da democracia. Nós não estamos aqui para satisfazer a todos, por isso é natural que haja outras opiniões e elas se manifestem". Contudo, relativamente às medidas impostas pelo SPRC, o titular da pasta apenas adianta que "é necessário examiná-las com cuidado". "As pessoas que aqui estiveram hoje serão as que na próxima semana estarão reunidas comigo no meu gabinete de trabalho. A democracia faz-se na negociação e na luta quando é preciso", acrescenta.

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