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Maria Alice Tavares
Gomes Ferreira |
"De uma linguagem
simples mas maravilhosa". Assim se referiu o Maestro Campos
Costa ao primeiro livro de Maria Alice Ferreira, poetisa natural
de Vilar Formoso e residente na Covilhã. A obra, constituída
por cerca de 120 poemas, é o reflexo de uma vida de recordações,
"umas melhores que outras", refere a autora, que a
transportaram de Vilar Formoso às Donas e a Lisboa, e
a trouxeram de regresso à sua tão "desejada"
Província. Os versos expõe toda uma vivência,
desde a sua infância na Beira, ao período que residiu
na capital do País e aos últimos dias com o seu
marido, João Bernardo Ferreira, que conheceu na Covilhã. O livro, dedicado ao falecido esposo, "que meus versos já não leu", surge no seguimento de um concurso literário em que participou em 1999. "Eu nem queria concorrer, os meus filhos é que insistiram", revela. Mais tarde recebeu a notícia de que o seu trabalho tinha sido premiado "e daí a ser publicado foi apenas um pequeno passo". Publicada pela Editorial Minerva, de Lisboa, a obra foi apresentada no sábado, 20, em cerimónia solene no Salão Nobre da Câmara da Covilhã e contou com a presença do editor Ângelo Rodrigues, da vereadora da Cultura, Maria do Rosário Pinto Rocha, e de Carlos Pinto. O edil afirmou já ter lido o livro e caracterizou os poemas como "contagiantes". Ao nível, acrescenta, "dos melhores que já li". Por Alexandre S. Silva |
