|  António Fidalgo
 
 
 | O Urbi na UBI A notícia de abertura
        do número 1 do
        Urbi et Orbi, há um ano, era a da tomada de posse
        do reitor. No editorial
        desse número, enunciava eu três dos desafios
        do segundo reitorado do Prof. Manuel Santos Silva: primeiro,
        a criação das duas novas faculdades, a de Artes
        e Letras e a de Ciências da Saúde; segundo, a resposta
        ao decréscimo de candidatos ao ensino superior; terceiro,
        a revisão dos estatutos da universidade. O primeiro desafio
        foi claramente ganho. A Faculdade de Artes e Letras da UBI está
        em pleno funcionamento e a Faculdade de Ciências da Saúde
        está no bom caminho, com os primeiros alunos do curso
        de Medicina a chegarem em Outono próximo. A diminuição
        de candidatos ao ensino superior foi colmatada com o êxito
        dos novos cursos de Artes que abriram uma nova frente académica
        e científica na UBI. Falta a revisão dos estatutos,
        mas já se trabalha nesse sentido. Passado um ano após
        a posse, o reitor Santos Silva está francamente de parabéns.Não será imodéstia reconhecer que o Urbi
        et Orbi contribuiu para uma melhor imagem da UBI, em geral, e,
        em particular, para o êxito dos novos cursos de Artes.
        O Urbi é hoje o modo mais fácil de a comunidade
        académica e não académica, dentro e fora
        da Covilhã, estar informada sobre o que se passa na UBI
        e o mundo próximo que a rodeia. Sobretudo, tornou-se num
        modo muito conveniente de os meios de comunicação
        locais noticiarem o que se passa na universidade. Por vezes,
        limitam-se a reproduzir os textos do Urbi!
 Mas o Urbi et Orbi foi também um excelente meio de difusão
        do curso que o anima, o de Ciências da Comunicação.
        As 45 vagas abertas em 2000/2001 tiveram na primeira fase 430
        candidatos, mais 239 que no ano anterior, que foram, contas feitas,
        191. Mais do que duplicaram os candidatos, e isso num ano em
        que abriu o curso de comunicação na Unversidade
        do Porto, de uma região donde provinham muitos dos nossos
        alunos! E a acrescentar a isso, há o lançamento
        e o ínício do curso de licenciatura em Design Multimédia
        em 2000. O Urbi era a prova provada, ali on-line, visível
        a qualquer hora e em qualquer lugar, a crescer semana a semana,
        número a número, que a UBI fazia algo que também
        os outros gostariam de fazer, e que até eventualmente
        poderiam fazer melhor, mas que não faziam. Na comunicação
        do futuro presente, o digital e o on-line, a UBI mostrava que
        estava à frente.
 Muito mais do que isso, todavia, há a realçar a
        satisfação dos alunos que fazem o jornal. O atelier
        de jornalismo no 4º ano é feito hoje em condições
        reais. Os alunos empenharam-se, trabalharam, construíram
        um património jornalístico, sempre patente a quem
        quiser olhar, porque todo o arquivo do jornal está on-line.
        Todos os que trabalharam e trabalham no Urbi podem sempre dizer
        que está ali obra sua. É uma carta de recomendação,
        real, sem mentiras, que podem levar sempre consigo.
 O Urbi foi e continua a ser uma pedra na construção
        da UBI. Valeu a pena, e tanto mais, quanto a alma não
        é pequena.
 
 P.S. Em ambiente de aniversário faço um agradecimento
        especial às Dras Anabela Gradim e Catarina Moura que,
        verdadeiramente, enformaram o Urbi et Orbi.
 
 |