"O Pequeno Monstro" de Jasmine Dubé
Nelson Sousa inaugura delegação da ACICCBP em Belmonte

A Associação Comercial e Industrial dos Concelhos da Covilhã Belmonte e Penamacor (ACICCBP) inaugurou, em parceria com a Câmara Municipal de Belmonte, o Centro de Recursos Empresariais daquela vila (CREBE).

 Por Raquel Fragata

Nelson Sousa e Liguel Bernardo testaram vídeo conferência em contacto com a sede na Covilhã

Na sessão de inauguração do Centro de Recursos Empresariais de Belmonte (CREBE), no dia 15, que juntou responsáveis autárquicos da região e empresários, Nelson Sousa reforçou a importância da modernização e competitividade do tecido empresarial português no panorama europeu que antecede a entrada em vigor da moeda única, o Euro. "O motivo que me traz hoje a Belmonte representa mais um passo no sentido de ajudar os empresários e agentes económicos de cada uma das regiões e de cada um dos municípios para melhor enfrentarem os desafios. Nem tudo se resolve com dinheiro e incentivos. Às vezes é tão importante ter acesso a um incentivo como ter acesso a informação, a um aconselhamento. O CREBE contribuirá para isso", sublinha.
Miguel Bernardo, presidente da Associação Comercial e Industrial dos Concelhos da Covilhã, Belmonte e Penamacor (ACICCBP), garante que esse é o objectivo da criação do CREBE. "Com este Centro estaremos com certeza mais perto das empresas, o que vem permitir o estreitamento dos laços".
Através da vídeo conferência o CREBE estará em comunicação com a sede na Covilhã", corrobora.
Os custos para a criação do CREBE são pouco significativos. O espaço e alguns meios foram cedidos pela Câmara Municipal de Belmonte.
A ACICCBP prepara-se para investir no funcionamento do CREBE o "know how", recursos humanos e meios informáticos. Para o CREBE serão transferidos todos os processos referentes a empresas de Belmonte que estão a ser inventariados e depois transferidos e acompanhados a partir do novo centro.

URBCOM em pleno andamento

Terminado o PROCOM, programa de apoio ao Comércio subsidiado pelo II Quadro Comunitário de Apoio (II QCA), com perto de 35 milhões de contos de incentivos atribuídos, o Ministério da Economia (ME) vai dar início ao URBCOM. O secretário de Estado aproveitou para fazer um balanço da actividade do PROCOM e lançou os objectivos do novo programa. Esta nova ajuda destina-se em especial aos projectos de Urbanismo Comercial (URBCOM).
Até ao final do ano, o ME espera ter concluído a aplicação de todos os projectos subsidiados desde 1996. Os projectos que não obtiveram financiamentos do PROCOM poderão candidatar-se a este novo pacote de ajudas do POE.
Meio ano depois do seu início os responsáveis governamentais declaram-se satisfeitos com a celeridade dos processos. "O URBCOM começou a laborar em Junho de 2000 e, em seis meses de vigência, já aprovou três mil e 500 projectos no valor de 30 milhões de contos. Em sete meses o III QCA e o POE aprovaram quase tantas ajudas como o PROCOM em 5 anos", reforça.

Empresários do Interior preferem Internet

A opção do POE é reduzir drasticamente aquilo que são as dificuldades de acesso a informação por parte das empresas, implementado para isso duas medidas: a simplificação processual e a utilização das novas tecnologias, possibilitando a apresentação das candidaturas pela Internet.
"Regiões como a Beira Interior, Trás os Montes e Alto Douro e Alentejo utilizaram de uma forma muito mais significativa a Internet do que as regiões do Litoral", sublinha o secretário de Estado. Cerca de 80 por cento das candidaturas ao Plano Operacional de Economia de entidades do interior do País foram feitas via net. Enquanto que no Litoral, também pela facilidade de acesso aos espaços físicos ali existentes, esse número baixa para 60. Esta medida vem no seguimento da política desburocratizadora do Governo.
No último ano o número de pedidos que chegaram ao POE anda perto das 15 mil candidaturas, representando um investimento de 1,5 mil milhões de contos. "Estes números devem-se à vontade dos empresários em resolver os problemas", observa.
O Governo prepara-se agora para exercer uma maior selectividade nos projectos, bem como um maior controlo das verbas disponíveis. O secretário de Estado garante que "não vão haver os desequilíbrios orçamentais que se registaram na gestão do II QCA". Também os pequenos comerciantes passarão a ser alvo de uma mais apertada fiscalização nas suas declarações de IRC.
E alerta : "Não vai criar problemas aos pequenos empresários cumpridores, mas sim relação aos empresários que sistematicamente não cumprem com as suas obrigações obviamente que vão haver problemas".

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