| A ETERNA QUESTÃO DOS CRITÉRIOS
            DE AVALIAÇÃO Já passadas as primeiras
            semanas de aulas do segundo semestre e com oscritérios de avaliação já do conhecimento
            dos alunos, chega a altura de
 analisar (denunciar) a forma como estes foram apresentados aos
 estudantes por alguns professores.
 Como consta do Guia da Actividades Académicas os critérios
            de avaliação
 devem ser apresentados e discutidos com os alunos durante a primeira
 semana de aulas de cada semestre, mas, é claro, que isto
            muitas vezes
 não passa do papel. Alguns professores da nossa Universidade
            chegam
 simplesmente à sala de aula e, já com cópias
            para todos os alunos,
 entregam os critérios de avaliação não
            permitindo sequer que os alunos
 opinem sobre o assunto.
 Para não pensarem que estou só a levantar esta
            questão outra vez do nada
 vou dar um exemplo concreto para, caso o desejem, verificarem
            que falo
 com conhecimento de causa.
 O nosso querido professor de Teoria Política, Director
            de Curso, Tutor,
 Director de Departamento e Presidente do Conselho Pedagógico,
            José Manuel
 Santos, é o exemplo mais real da situação
            que atrás denunciei. O
 referido professor chega a aula e já com as cópias
            dos critérios de
 avaliação para todos os alunos, distribui-os e
            não admite sequer a sua
 discussão. Esta situação não é
            nova para os alunos de Ciências da
 Comunicação, mas este semestre chegamos ao cúmulo
            de já termos uma
 frequência marcada para o mesmo dia  e o professor se recusar
            a anular a
 data por si proposta. Como é que é possível
            que um aluno consiga fazer
 duas frequências no mesmo dia, uma a seguir a outra e ainda
            ter sanidade
 mental para estudar para as outras frequências. Graças
            ao outro
 professor de Sociedade e Comunicação, que teve
            a lucidez de compreender
 a situação e de ceder na mudança da sua
            frequência, os alunos de
 comunicação lá vão conseguir sobreviver
            a tão intensa catástrofe
 psicológica. O meu bem haja para este professor e o meu
            muito obrigado
 por ter compreendido a situação.
 Agora coloco uma questão, com Presidentes do Conselho
            Pedagógico como
 estes quem é que precisa de alguém para zelar pelo
            bom funcionamento da
 pedagogia na nossa instituição. O mais curioso
            desta situação são as
 afirmações feitas por este mesmo professor ao Urbi
            et Orbi de 27 a 5 de
 Março (edição 56) em que diz "o professor
            é obrigado a apresentar os
 critérios de avaliação oralmente e por escrito
            salvaguardando a
 transparência do processo" - se isto é transparência...
 Como esta há mais situações na nossa universidade,
            só é pena que os
 alunos não apresentem o caso ao respectivo Núcleo,
            nem aos seus
 representantes no Conselho Pedagógico, nem à própria
            Associação de Estudantes,
 contribuindo assim para a falta de transparência do processo.
 A.L.P.S.T.(aluna de Ciências da Comunicação)
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