Nacional 230 entra em obras em Agosto
Refugienses vão ter nova Escola

Decorreu na última sexta feira, 6 de Abril, mais uma sessão da iniciativa "Em directo com a Câmara" desta vez com a auscultação da população do Refúgio. A situação precária da Escola Primária e Jardim e Infantil do Refúgio e a falta de acessibilidades foram os problemas que a população refugiense apontou como prioritárias.

 Por Raquel Fragata

Autarquia e Refugiense assinam protocolo para conclusão das obras na sede do grupo

Descontentes com as instalações onde funcionam actualmente a Escola Primária do Refúgio e o Jardim de Infância, a população que noite de sexta feira, 6 de Abril, se encontrava no Grupo Recreativo Teixosense quis fazer chegar até aos ouvidos dos responsáveis autárquicos a situação precária em que aqueles estabelecimentos funcionam. Na verdade este é já um problema antigo, e do conhecimento da autarquia, mas que teve que esperar por este momento para ouvir prazos. O projecto final para a nova Escola e Jardim de Infância estará concluído em Maio e as obras começam no final do ano lectivo. Carlos Pinto, edil covilhanense, adiantou até o dia da sua inauguração, 1 de Outubro. As novas instalações serão construídas no mesmo espaço e deverão ascender aos 15 mil contos. Para Carlos Pinto o investimento na criação do novo Jardim de Infância vai proporcionar um ambiente "adequado para receber a crianças que estão hoje num espaço precário e em más condições".

Pontes e estradas levam 500 mil

500 mil contos serão investidos pelo Instituto de Estradas de Portugal (IPE) na Estrada Nacional 18 e na Nacional 230. As obras vão ser lançadas pela autarquia mas financiadas integralmente pelo IPE antes do processo de municipalização deste troços.
A obra na Nacional 230 que liga o Refúgio à cidade da Covilhã foi já adjudicada à empresa fundanense "Lambelho e Ramos" e deve arrancar no Verão. A empreitada de 250 mil contos prevê para além da recuperação do troço, a construção de valetas, passeios e iluminação pública. Também as Pontes da Água Alta, do Ribeiro Negro, a Ponte sobre o Caminho de Ferro vão ser intervencionadas antes da desclassificação e da passagem para a responsabilidade da autarquia. As obras incidem na renovação e alargamento de vias.
A Ponte Pedrinha é para já obra adiada pelo IPE. Carlos Pinto afirmou não haver ainda garantias mas afirmou-se convicto que esta situação vai ser resolvida, dado ser ainda uma estrada nacional. "A Câmara vai receber todo o troço menos a Ponte Pedrinha. O valor da obra é muito elevado e o Instituto das Estradas terá que custeá-la", afirma o autarca.
Uma das questões mais vezes levantada pela população foi a ineficiência do serviço de transporte rodoviário entre a Covilhã e o Refúgio. Carlos Pinto deixou a promessa de durante esta semana reunir com o responsável dos Transportes Urbanos da Covilhã (TUC).
As reclamações, afirma o autarca, devem-se à alteração das carreiras derivada da construção do Eixo Teixoso- Covilhã - Tortosendo (TCT). O transporte que anteriormente se fazia da Estrada 230 para o Refúgio foi extinto e a população alega que este pode fazer-se sem interferir nas obras.
No final da sessão foi assinado um protocolo entre a autarquia e o Grupo Recreativo Refugiense, no valor de 10 mil contos para a conclusão das obras no centro. A verba destina-se à conclusão das obras no salão e ampliação das áreas do bar, restaurante e espaço da direcção.

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