Com novo álbum à vista os "Xutos " lançam-se mais uma vez à estrada
"XIII" até ao final do mês
"Xutos" com sonoridade nova

Os "Xutos & Pontapés" de regresso à Covilhã trouxeram para o concerto da Semana Académica músicas do novo álbum, a lançar até ao final de Maio. A primeira parte da noite ficou entregue aos "Overdrive".

Por Helena Machado

Os "Xutos & Pontapés" voltaram em força à Covilhã para um concerto da Semana Académica, na quinta feira, 3. Com o Pavilhão da Associação Nacional de Industriais dos Lanifícios (ANIL) com boa assistência, os "Xutos" apresentaram um concerto recheado dos grandes hits que compõem a sua histórica carreira, mas também alguns temas novos do álbum que irão lançar no final do mês de Maio.
O novo registo, "XIII", foi gravado em Inglaterra em 2000 e tem produção de Mário Barreiros e Cajó. Zé Pedro, guitarrista da banda, define XIII como um álbum de mudança que introduz novidades na sonoridade dos doze anteriores álbuns. "Depois do "20 anos" tínhamos que fazer qualquer coisa de diferente. Estava na altura de trazer coisas novas ao som da banda. E saiu o "XIII". O nome do álbum tem a ver com o facto de ser o décimo terceiro álbum da banda e o aniversário dos "Xutos" é a 13 de Janeiro", explica.
Uma surpresa em "XIII" será a participação do pianista Mário Laginha num dos doze temas que o compõem.
Ao fim de tanto tempo de vida a vontade de fazer coisas ainda não morreu e a coesão do grupo continua intacta. Os próximos meses vão ser passados na estrada em digressão promocional do novo disco, tendo já a agenda completamente preenchida "só em Queimas das Fitas são cerca de 16 e já temos em agenda cerca de 60 a 70 espectáculos durante os próximos meses", explica Zé Pedro.

"Overdrive" em segunda estreia

Foi com grande expectativa que os "Overdrive" subiram ao palco para ocupar o início da noite. Lançados pela participação no Festival de Música Moderna, uma organização da Associação Académica da UBI, actuar ao vivo é uma experiência que esperam vir a repetir mais vezes "tivemos boa aceitação por parte do público, também devido ao facto de estarmos a tocar em casa, e também porque não estávamos em competição, o que nos permitiu ficar mais à vontade" explica o vocalista da banda, Flávio Torres.