Carlos Pinto cumprimenta populares depois de anunciada
a sua recandidatura
2300 pessoas no jantar de homenagem
Carlos Pinto confirma candidatura

Carlos Pinto anuncia, ao fim de alguns meses de especulação, a recandidatura à Câmara da Covilhã. O sim ao convite do PSD foi dado num jantar de homenagem realizado no Pavilhão da ANIL na noite de sábado. Estiveram presentes duas mil e 300 pessoas.

Por Raquel Fragata

Ao som do épico "Moment of Glory", pouco passava das nove horas da noite do último sábado, Carlos Pinto entra no Pavilhão da Associação Nacional de Industriais dos Lanifícios (ANIL) "escoltado" por um grupo de motards do Moto Clube Lobos da Neve. Lá dentro, duas mil e 300 pessoas esperavam ouvir do actual presidente da Câmara da Covilhã o sim a uma recandidatura pelo PSD nas Autárquicas 2001.
Depois de digerido o arroz confeccionado com 300 patos - a ementa preferida do homenageado - seguiram-se os discursos, onde os elogios e votos de confiança foram uma constante, e o momento mais aguardado, quando Pinto se declarou oficialmente candidato.

"Covilhã a capital de distrito"

Quanto a propostas de campanha, já depois de se assumir como candidato, Carlos Pinto preferiu não revelar muito e aguardar por momentos mais oportunos.
No entanto, elevar a Covilhã a capital do distrito parece ser uma das prioridades para o próximo mandato, caso Pinto saia vencedor da ida às urnas em Dezembro. Foi isso mesmo que o edil transmitiu aos populares durante o discurso. O candidato foi peremptório em afirmar que quer ver alterada a lei de divisão dos círculos eleitorais e exigir uma reforma aos quadros normativos em vigor, que acusou de "caducos". "As capitais em toda a Europa são definidas com base na realidade económica, social e cultural de uma região, e segundo esse critério a Covilhã é a capital do distrito", afirma. E defende ainda: "Os números dos Orçamentos de Estado são discriminatórios quando a cidade da Covilhã paga mais impostos, tem mais produção económica e mais crescimento populacional, e recebe menos 700 mil contos do que Castelo Branco". Teimosia, assume o candidato, será a estratégia a seguir contra "a Lei que premeia quem não cresce e pune quem se desenvolve, como é o caso da Covilhã".