CCD do Rodrigo e Câmara firmam protocolo
Polidesportivo em Novembro

Por Alexandre Silva
NC/Urbi et Orbi

 

Após vários precalços, o CCD do Rodrigo sempre vai ter o seu próprio polidesportivo. Uma obra da responsabilidade da Câmara da Covilhã, que não vai gastar um tostão na sua construção

Uma das mais antigas aspirações do CCD do Rodrigo tomou forma na sexta feira, 20 de Julho. Carlos Rato, presidente do clube, e Carlos Pinto, edil covilhanense, assinaram, ao fim da tarde, um protocolo com vista à construção de um recinto polidesportivo que ficará sob a alçada da associação. No diploma, a autarquia compromete-se com a construção do espaço e a doá-la ao CCD do Rodrigo para administração e manutenção. Uma obra que, no entanto, não custa nada à Câmara, uma vez que está incluída no negócio de um loteamento aprovado pelo executivo. Ou seja, o construtor é que vai arcar com as despesas de construção, mediante contrapartidas acordadas com a autarquia. O protocolo vai ser submetido na próxima sessão de Câmara, sexta-feira, 3 de Agosto.
O novo espaço, que vai situar-se perto do Bairro do Rodrigo, junto da antiga passagem de nível, vai possuir iluminação. Factor que permite, não só, jogos à noite, mas também um uso para eventos culturais e festas de qualquer espécie. A estrutura estará pronta, acredita o edil, em fins de Outubro ou princípios de Novembro, e Carlos Rato já lhe chamou "uma prenda antecipada para as bodas de prata da colectividade". O dirigente associativo mostrava-se, no fim, satisfeito com o "epílogo feliz" desta novela já antiga que conheceu episódios difíceis como a dificuldade em encontrar um espaço adequado.
O novo polidesportivo, prevê Carlos Rato, "vai ser a rampa de lançamento para o clube se lançar em novas modalidades e fazer ressurgir outras como o Voleibol". Desporto no qual o CCD do Rodrigo foi pioneiro na Covilhã, e onde alcançou sete títulos regionais consecutivos em tempos idos. Outra das aposta previstas pela direcção é o andebol. Apesar da maior atractividade de outras modalidades como o futebol ou o basquetebol, o presidente não teme e acredita que o clube vai ter jovens suficientes para preencher várias equipas.
Encaminhado que está um dos mais antigos desejos dos sócios, a direcção prepara-se agora para iniciar uma segunda fase para assegurar o futuro da colectividade: a renovação da sede. O tempo não perdoou o velho edifício da Rua Mateus Fernandes que necessita de obras a curto prazo. O dirigente acredita que a melhor solução seja a aquisição do edifício antes de começar os trabalhos de beneficiação. Projecto que teria de contar com o contributo da autarquia. Carlos Pinto assegura que a Câmara está atenta à situação e aborda o assunto com cautela. Agora, conclui o edil, "resolvemos o problema mais urgente. Mas as coisas têm que ser feitas uma de cada vez e a situação da sede vai ser analisada oportunamente".