Frente ao Desportivo de Fátima, o Covilhã não conseguiu mais que a divisão de pontos

Ficha do Jogo

Estádio João Paulo II, (Fátima)

(26-8-2001)


Árbitro: Manuel Mendes (Lisboa)
Auxiliares: R. Santos e J. Figueiredo

Fátima - 1
Rui Vale; Zé Artur, Rui Manhoso, Mamadi e Ricardo; Bani, David, Hugo Carvalho e Ricardo Queirós (Paulão, 82 m); Pedro Silva e Morgado.
Treinador: João Mourinha

Sp. Covilhã - 1
Celso; Rui Morais, Piguita, João Carlos e Marco Abreu; Alexandre (Hermes, 70 m), José Carlos (Hélder Gomes, 54 m) e Chalana (Túbia, 54 m); Riça, Sousa e Trindade.
Treinador: João Cavaleiro

Ao Intervalo: 0-0

Marcadores: Ricardo Queirós (50 m) e João Carlos (72 m)

Disciplina: cartão amarelo a Trindade (27 m), Hugo Carvalho (67 m), David (70 m), Rui Morais (75 m) e Túbia (79 m).

 

IIDivisão B- Benfica CB entra a ganhar
Covilhã perde terreno no arranque

Frente a um empenhado Fátima o Covilhã não consegue mais que um empate a uma bola. Melhor sorte tiveram os "encarnados" de Castelo Branco. O Benfica vence o S. João de Ver e arranca no pelotão da frente. Alcains perde em S. João da Madeira.


NC/Urbi et Orbi


A época não começou da melhor maneira para o Sporting da Covilhã. Numa das partidas mais aguardadas da jornada, os pupilos de João Cavaleiro, em Fátima, não conseguiram "roubar" mais do que um ponto, fruto de um empate a uma bola.
Entrou melhor a equipa da casa. Mais consistente, começa cedo a pressionar os serranos e, aos 15 minutos quase marca. João Carlos, no entanto, salva em cima da linha o remate traiçoeiro de David. O Covilhã tenta equilibrar as operações a meio campo e, aos poucos, começa a contrariar as intenções da turma de João Mourinha. Aos 25 minutos os "leões" criam a primeira jogada perigosa para a baliza de Rui Vale: Sousa cobra livre no flanco direito para o coração da área, mas Alexandre chega atrasado para efectuar o desvio.
A partida torna-se monótona, com poucos lances perigosos, mas o sinal mais pertence sempre à equipa da casa. Mais entrosado, o onze fatimense, impõe-se aos visitantes, mas sem grande produtividade ofensiva. A maior oportunidade para inaugurar o marcador pertenceu ao Covilhã, ainda antes do intervalo: novamente na sequência de um livre, Chalana "dispara" à barra e Sousa, na recarga, atira por cima da baliza.

Segunda parte mais emocionante

A etapa complementar abre praticamente com o golo de Ricardo Queirós que coloca o conjunto da casa em vantagem. João Cavaleiro reage ao golo com duas substituições. Hélder Gomes e Túbia entra, para o lugar de Alexandre e Chalana e dão novo fôlego ao meio-campo covilhanense.
O conjunto serrano começa, então, a crescer de rendimento e a aproximar-se mais da área da turma local. Depois de Riça e Piguita porem de sobreaviso a defensiva fatimense, João Carlos, mais uma vez a desdobrar-se em funções ofensivas, empata a partida num lance de bola parada. Riça cobra um livre directo, Rui Vale defende para a frente, Sousa ajeita a bola e João Carlos, na insistência, atira para o fundo das malhas.
Galvanizados com o tento do empate, os covilhanenses partem à procura da vitória, enquanto o Fátima, determinado em conservar o ponto espreita todas as oportunidades para se lançar no contra-ataque. Já ao cair do pano, o Covilhã volta a desperdiçar uma oportunidade soberana para sair de Fátima com os três pontos: Riça, pressionado dentro da área, corresponde a um cruzamento de Sousa, mas a bola sai escassos centímetros ao lado.
João Cavaleiro não ficou satisfeito com o resultado, uma vez que "esperava ganhar". Uma tarefa que se prevê mais fácil para a próxima jornada, domingo, 2 de Setembro, quando os "leões da Serra" receberem o recém promovido Sourense. A arbitragem de Valente Mendes foi exemplar.