O Diário de Briget Jones

De Sharon Maguire


O filme baseado no best seller homónimo de Helen Fielding tornou-se, ele próprio, um sucesso de bilheteira.
Talvez seja pelo seu carácter frugal de abordar temas comuns às mulheres (e homens) solteiros, na casa dos 30 e que procuram não só uma companhia, mas um romance.
Um cenário comum à geração que agora passa pelos trinta, embrenhada no culto da independência material, mas dependente dos novos paradigmas e dos velhos hábitos.
A protagonista encarna de forma hilariante o tipo indeciso, carente e sonhador, criando desde logo uma cumplicidade grande entre as suas aventuras e o espectador.
Renée Zelweger desempenha um papel difícil (teve de engordar quase 20 quilos e aprender o profundo sotaque londrino) mas que lhe assenta como uma luva.
Todos os outros personagens representam à sua volta e através dela. Excepto um momento paralelo que envolve a relação dos seus pais, todo o enredo gira em torno de Briget, dos seus problemas, dúvidas e loucuras.
Embora não totalmente fiel ao livro, uma vez que lhe escapam muitos pormenores, este filme corresponde 100 por cento à busca de puro entretenimento.
Vale a pena ver pela boa disposição que oferece
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