Os Stealing Orchestra primaram pela colagem de sons que os caracteriza e pela imagem
Stealing Orchestra actuam no Teatro-Cine
Banda bracarense oferece concerto morno




Por Ana Maria Fonseca


Os bracarenses Stealing Orchestra actuaram no passado Sábado no Teatro-Cine, num concerto morno e curto.
Adeptos das colagens musicais e visuais, o grupo bracarense mostrou a suas músicas a um auditório a meio gás, contagiado também pela falta de cumplicidade que se gerou entre público e banda.
Um concerto que primou pelas colagens de música portuguesa e pelas imagens, mas que esteve longe de ser memorável. Além de músicas presentes no álbum de estreia, "Stereogamy", os Stealing Orchestra tocaram músicas novas, algumas do alinhamento da cassete que deverá sair já durante o mês de Setembro, outras de preparação para um novo álbum ainda sem data de lançamento.
Músicas como "Tiro à Socapa", "Neurónio" e "O Pastor, a Droga e as Visões", farão parte da cassete que a banda pretende lançar no fim de Setembro.
Depois de uma tour que percorreu quase todo o País, a banda que alia a música popular à electrónica vai agora editar uma cassete, "por piada", diz João Mascarenhas, "É uma forma de divulgação, também para ver como as pessoas reagem às novas músicas", refere.
Nas guitarras estiveram Pedro Vidal e Pedro Marques, na bateria Paulo Fialho e no acordeão e xilofone João Mascarenhas.
No concerto faltou também a vocalista, o que obrigou à repetição de algumas músicas e à curta duração do espectáculo.
Depois do concerto, os músicos rumaram ao Fórum Café onde puseram música durante toda a noite.