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                       O presidente da direcção da Associação 
                        de Estudantes do Instituto Politécnico da Guarda 
                        (AEIPG) considera preocupante a situação 
                        na Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG), 
                        em termos de preenchimento de vagas da primeira fase de 
                        colocação de alunos. 
                        Sérgio Raposo duvida que na segunda fase se chegue 
                        a 50% no preenchimento das vagas. "Temos consciência 
                        que a Escola vive já actualmente graves problemas 
                        de financiamento e ao entrarem menos alunos no próximo 
                        ano lectivo maiores dificuldades de financiamento terá", 
                        considera aquele dirigente estudantil. 
                        Sérgio Raposo exige que sejam apuradas responsabilidades 
                        por esta situação, contestando o facto de 
                        ter sido implementada uma nota mínima "que 
                        foi a principal causa desta conjuntura que vivemos actualmente", 
                        relembrando que "há dois anos implementou-se 
                        essa mesma nota mínima e há dois anos vivemos 
                        o mesmo clima que estamos a viver agora, a falta de alunos". 
                        O presidente da AEIPG considera que "a direcção 
                        da Escola e o Conselho Científico terão 
                        responsabilidades bastante agravadas nesta situação". 
                        Já o director da ESTG, Constantino Rei, afirma 
                        ficar com a impressão "que o discurso terá 
                        sido encomendado por alguém", com o objectivo 
                        de atingir os responsáveis por aquela escola. 
                        Constantino Rei assume que a direcção da 
                        ESTG "tem responsabilidades. Isso está fora 
                        de questão. Agora não é na praça 
                        pública, não é com conferências 
                        de imprensa que se resolvem os problemas. Nós nos 
                        orgãos próprios, internamente, é 
                        que temos de resolver esses problemas". 
                       
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