URBI@ORBI: Neste
momento é o melhor marcador do Sp. da Covilhã,
com 11 golos. Tem o objectivo de acabar o campeonato no
topo dos melhores marcadores da II Divisão B? Quantos
golos espera marcar?
RIÇA: O primeiro objectivo é subir,
mas é sempre bom a nível individual ser o
máximo goleador de um campeonato. Não tracei
nenhuma meta em concreto, todavia, espero marcar golos suficientes
para ajudar a equipa a subir.
URBI@ORBI: Este é o seu primeiro ano ao
serviço do Sp. da Covilhã. Qual é
a sua opinião acerca da equipa?
RIÇA: A minha opinião, para já,
é bastante positiva. Estamos próximos dos
objectivos que nos foram propostos pela direcção,
que é a subida à II Liga. Ainda falta muito
campeonato para disputar, mas penso que estamos no bom
caminho.
URBI@ORBI: O balneário do Sp. da Covilhã
é bom?
RIÇA: Sim, os resultados estão a
aparecer, o que significa que há união no
grupo. Além disso, só se conseguem atingir
os objectivos se o balneário for unido porque,
caso contrário, não há equipa que
resista.
URBI@ORBI: O Sp. da Covilhã tem a defesa
menos batida do seu campeonato. Em contrapartida, o ataque
é dos menos produtivos...
RIÇA: Sim, é verdade que é
a defesa menos batida. Relativamente ao ataque, o que
eu posso dizer é que não tem importância
chegar ao fim do campeonato com um dos ataques menos concretizadores,
o que importa é vencermos os jogos necessários
para subirmos de divisão. Interessa-nos marcar
sempre mais um golo do que o adversário para que
somemos três pontos jogo a jogo, e atinjamos os
nossos objectivos.
URBI@ORBI: O seu contrato expira em que ano? Tem
convites de outros clubes para sair?
RIÇA: O meu contrato termina no final da
presente época. Quanto a convites, não tive
conhecimento de nenhum mas também não estou
preocupado com esse assunto. O que me preocupa é
a luta pela subida de divisão. Se aparecerem clubes
com outro tipo de aspirações interessados
nos meus serviços, é um caso a ponderar,
apesar de me sentir muito bem no Sp. da Covilhã.
URBI@ORBI: Pretende chegar um dia à I Liga?
RIÇA: Acho que todos os jogadores que actuam
em escalões inferiores gostariam de chegar à
I Liga e eu não fujo à regra. Aliás,
quando me encontrava no Moreirense tive um convite do
Desportivo de Chaves, que desceu à II Liga, mas
que acabou por ficar na I Divisão devido ao caso
do Leça. No entanto, já tinha rejeitado
o convite porque, em igualdade de circunstâncias
preferi continuar a jogar fora da minha terra.
"Sou um atleta possante"
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URBI@ORBI: Como é
que se define como jogador?
RIÇA: De acordo com a minha estatura
dá para perceber que sou um atleta possante,
que é uma das minhas principais características.
Sou esquerdino, mas não escolho pé
para rematar à baliza. Não sou um
cabeceador nato mas faço alguns golos de
cabeça. Além disso, sou marcador de
pénaltis e de livres. No ano passado, pelo
Moreirense, facturei por sete vezes na cobrança
de livres directos. Este ano consegui marcar por
três vezes da mesma forma frente ao Penafiel,
na pré-época. Depois disso, as coisas
nesse aspecto não têm corrido tão
bem quanto desejaria, mas o que custa é o
primeiro a entrar...
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URBI@ORBI: Qual é a sua opinião
acerca da cidade da Covilhã?
RIÇA: É uma cidade que estou a conhecer
aos poucos, pois é nova para mim. De qualquer forma
tenho falado com muita gente na rua e penso que as pessoas
do interior são mais acolhedoras do que as do litoral,
o que favorece a minha integração na cidade
da Covilhã.
URBI@ORBI: Qual é o seu clube do coração?
RIÇA: O meu clube do coração
é o da minha terra, o Desportivo de Chaves. Sou
adepto do Benfica e, actualmente, o clube que fala mais
alto ao meu coração é o Sp. da Covilhã
que é aquele que me paga.
URBI@ORBI: Quais os futebolistas que mais aprecia?
RIÇA: Aprecio muito o Ronaldo, que é
uma referência para todos os pontas de lança.
Também aprecio muito o Jardel, pelos muitos golos
que marca, e o Mantorras que está no bom caminho,
embora ainda tenha muito para apender. E claro, o Luís
Figo, que é fora de série. Do passado, os
meus ídolos foram o Eusébio e o Pélé.
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