Alexandre Silva
NC/Urbi et Orbi


A obra custa 115 mil euros, mas só avança se o passivo for liquidado

A terceira fase do projecto para o GIR do Rodrigo poderá arrancar a 2 de Abril, data de aniversário da colectividade. A notícia é avançada por Carlos Pinto, presidente da instituição, que, em Assembleia Geral na última sexta-feira, 25, recebeu mais um voto de confiança dos associados ao ser reeleito para continuar à frente da Direcção. Na mesma reunião, foi aprovado o Relatório de Contas referentes a 2001 e o projecto de remodelação do recinto de lazer da sede. Uma obra cujo orçamento ascende a 115 mil euros (23 mil contos) e que contempla a criação de um pavilhão polivalente com uma área de 220 metros quadrados e um segundo piso onde vai ficar situada uma churrascaria com esplanada, O projecto, revela Carlos Pinto, "já foi aprovado pela Direcção Geral das Autarquias Locais (DGAL), que vai comparticipar com cerca de 30 mil euros (6 mil contos)". Para o restante, o dirigente conta com a ajuda de outras entidades oficiais, entre as quais a Câmara da Covilhã. No entanto, e caso esses apoios não apareçam, o presidente da colectividade tem a autorização da Assembleia Geral para empréstimos à banca até ao valor de 75 mil euros (15 mil contos). "Uma situação de recurso que nos dá uma maior margem de manobra para trabalhar", sublinha Carlos Pinto.
Porém, ainda há outra situação que pode contrariar as expectativas dos dirigentes do Grupo. É que o balanço do último mandato apresenta um débito de 40 mil euros (8 mil contos). A anulação da totalidade do passivo, reitera o dirigente, "é condição essencial para começar as obras. Se tal não acontecer, não podemos iniciar os trabalhos, pois seria uma situação incomportável para a associação". Segundo Pinto, existe a possibilidade de um protocolo com a Câmara para a anulação daquele montante. Os contactos já foram feitos e o líder da colectividade do Rodrigo está optimista num acordo com a autarquia.
Entretanto, e pelo quinto ano consecutivo, os anteriores Corpos Sociais foram eleitos, na Assembleia Geral de sexta-feira, 25, para mais um mandato. A lista encabeçada por Carlos Pinto conseguiu unanimidade dos sócios presentes, o que não deixa de constituir alguma surpresa tendo em atenção a polémica que, durante os últimos dois mandatos, abalou a direcção. Assim, para além de Pinto, a direcção é composta por António Ressureição, Cláudio Gonçalves, Eduardo Nogueira, João Martins, João Silva, José Rabasquinho, José Pinto e Sérgio Batista. A Assembleia Geral continua a ser liderada por José Marques Martins. José Silva é o vice-presidente enquanto Ricardo Rabasquinho e João Martins se ocupam do secretariado. Arlindo Correia volta a presidir ao Conselho Fiscal, tendo Joaquim Sena como secretário e Luís Madaleno como relator.