ANIL assina protocolo com a PT-Comunicações
 "Empresas vão ter maior projecção internacional"

As empresas associadas da Anil vão usufruir de descontos nas redes de telecomunicações, devido a um acordo feito com a Portugal Telecom (PT).

Por Viviana Vieira


A Associação Nacional dos Industriais de Lanifícios (ANIL) assinou um protocolo de cooperação com a PT- Comunicações. O acordo, assinado na passada quarta feira, 17, visa garantir condições mais vantajosas na utilização das redes de telecomunicações, fixas, móveis e de transmissão de dados. A aplicação de um tarifário mais barato, a redução dos preços na aquisição de equipamento tecnológico e uma assistência técnica mais rápida para as empresas associadas da ANIL, são algumas das vantagens deste acordo.
Com este protocolo, a ANIL pretende dar maior competitividade às suas empresas associadas, através do acesso às novas tecnologias da comunicação. "As novas formas de comunicação vão dar às nossas empresas maior projecção nacional e internacional" afirmou José Robalo, presidente da ANIL.
Neste acordo a PT "obriga-se a dar um tratamento preferencial aos clientes com os quais assumiu o compromisso de parceria", referiu o director da empresa de telecomunicações, Vítor Gonçalves.
Para além da PT este protocolo envolve também as outras empresas do grupo como a Marconi, a Telepac, a TMN, a TV Cabo e a PT Prime, empresas estas que vão proporcionar um conjunto de descontos aos associados da ANIL. O director da PT adiantou que estes descontos podem ir até aos 15 por cento na rede digital e equipamentos, e 10 por cento na rede analógica.
O compromisso agora assumido entre a PT e a ANIL já estava a ser negociado há mais de um ano. As duas partes mostram-se satisfeitas por terem chegado a um acordo vantajoso para ambos: "é inteligente da parte da Anil escolher a PT para esta parceria, visto que a nossa empresa é a mais sólida do mercado neste ramo" afirmou Vítor Gonçalves.
O acordo feito entre as duas entidades tem a duração de um ano. O protocolo só será renovado "por acção", isto é, as duas partes têm de se encontrar dentro de um ano para renovarem o acordo, pois só assim ele continuará a ser válido.