Na noite de 8 de Maio cumpriu-se uma tradição
da academia ubiana: o Encontro Nacional de Tunas. A Copituna
da Guarda, a Hinoportuna de Viana do Castelo, os Templários
de Tomar e a Noctuna de Leiria encheram o palco com a
irreverência própria destes grupos estudantis.
Para o final ficou guardado o melhor: as tunas da UBI.
"As Moçoilas" enriqueceram a sua actuação
com um espectáculo de fogo e tochas. A tuna masculina
"Já B'Ubi e TôkusCopus" encheu
o palco com a sua habitual boa disposição.
Foi durante estas duas actuações que o público
se mostrou mais participativo, cantando algumas das músicas
mais conhecidas.
Este ano a selecção de tunas foi condicionada
pela muita procura: "Tentámos trazer tunas
de Coimbra e Aveiro mas estão a decorrer cinco
queimas em simultâneo o que tornou tudo mais complicado",
revela José Miguel Oliveira, presidente da AAUBI.
"Embora jovem, a nossa academia anseia pelo respeitar
de tradições académicas como a Serenata,
as Tunas e a Benção das Pastas ", acrescenta.
A aposta da Associação Académica
da UBI passa pela cultura, com o Ethnicu, pelas verdadeiras
tradições académicas e pela diversidade
de concertos na tentativa de agradar a diferentes pessoas
e gostos. "Infelizmente, este ano as Noites Marcianas
não lançaram nenhum Zé Cabra para
o Arraial do Vinho", acrescenta com ironia.
A última actuação iniciou-se às
quatro e meia da manhã e ficou a cargo do Quarteto
dos Três Irmãos Pedro e Paulo, uma rábula
que aliou o género teatral ao género musical.
Actividades como escalada, tiro ao alvo e corridas de
carros telecomandados estiveram à disposição
dos interessados durante toda a noite.
Os mais resistentes puderam ainda continuar a noite na
discoteca do Pavilhão da Anil. Quando "abriu
a pista" já o sol raiava.
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